Salmos 123

שִׁיר הַמַּעֲלוֹת אֵלֶיךָ נָשָׂאתִי אֶת־עֵינַי הַיֹּשְׁבִי בַּשָּׁמָיִם ׃
הִנֵּה כְעֵינֵי עֲבָדִים אֶל־יַד אֲדוֹנֵיהֶם כְּעֵינֵי שִׁפְחָה אֶל־יַד גְּבִרְתָּהּ כֵּן עֵינֵינוּ אֶל־יְהוָה אֱלֹהֵינוּ עַד שֶׁיְּחָנֵּנוּ ׃
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A metáfora dos servos observando as mãos do senhor ilustra a dependência total e expectativa de provisão/proteção divina – costume da época onde gestos manuais dos mestres indicavam ordens ou sustento (similar em pv30:32).Contexto histórico: A relação servo-senhor era central nas sociedades antigas, refletindo hierarquias sociais e econômicas do período.
חָנֵּנוּ יְהוָה חָנֵּנוּ כִּי־רַב שָׂבַעְנוּ בוּז ׃
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A repetição 'tem piedade' (em hebraico, 'ḥānnēnû') era fórmula comum em lamentos coletivos, ecoando situações de opressão nacional (comparar com sl51:1). Contexto possível: exílio babilônico ou dominação estrangeira pós-exílio.
רַבַּת שָׂבְעָה־לָּהּ נַפְשֵׁנוּ הַלַּעַג הַשַּׁאֲנַנִּים הַבּוּז לִגְאֵיוֹנִים ׃
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'Os que estão à vontade' pode referir-se a nações dominantes (como babilônicos ou persas) que oprimiam Israel. Arqueologia confirma a prática de zombaria entre impérios contra povos subjugados (registros assírios e babilônicos descrevem humilhação de derrotados).