Salmos 47

47 Batam palmas, todos os povos. Aclamem a Deus triunfantemente com gritos de alegria.
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Bater palmas era um gesto comum no culto israelita, tanto para expressar alegria (sl98:8) como vitória sobre inimigos (2rs11:12). Aqui, simboliza reconhecimento da soberania universal de Deus.
Pois Jeová, o Altíssimo, inspira temor; Ele é o grande Rei sobre toda a terra.
Ele sujeita povos a nós; Põe nações sob os nossos pés.
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A ideia de subjugar nações gerou interpretações diversas: 1) Contexto histórico das conquistas de Davi (2sm8:1-14) 2) Visão escatológica do domínio messiânico (ap19:15) 3) Interpretação espiritual como vitória sobre o pecado (rm6:14).
Escolhe para nós a nossa herança, O orgulho de Jacó, a quem ele ama. ( Selá )
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'Herança de Jacó' refere-se à Terra Prometida (dt32:9), mas também ganhou sentido escatológico como herança celestial (hb11:16). A menção a Jacó destaca a eleição divina, não mérito humano (ml1:2).
Deus subiu em meio a gritos de alegria; Jeová subiu ao som da buzina.
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A ascensão de Deus foi associada: 1) Historicamente à entrada da Arca em Jerusalém (2sm6:15) 2) Na liturgia judaica, à entronização celestial 3) Na teologia cristã, à ascensão de Cristo (at1:9).
Cantem louvores a Deus, cantem louvores. Cantem louvores ao nosso Rei, cantem louvores.
Pois Deus é Rei de toda a terra; Cantem louvores e mostrem entendimento.
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'Cantar com inteligência' (em hebraico 'maskil') sugere que o louvor deve ser consciente, não apenas emocional - ecoado por Paulo (1co14:15).
Deus tornou-se Rei sobre as nações. Deus está sentado no seu santo trono.
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A inclusão dos gentios é notável para um salmo real: antecipa a universalização do reinado divino (is49:6) e a quebra de barreiras étnicas (gl3:28).
Os líderes dos povos se reuniram Com o povo do Deus de Abraão. Pois os governantes da terra pertencem a Deus. Ele está numa posição muito elevada.
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'Escudos da terra' pode significar: 1) Líderes políticos como instrumentos divinos (rm13:1) 2) Proteção militar concedida por Deus 3) Na Vulgata, 'Deus possui as fortalezas'. A referência a Abraão reforça a aliança eterna (gn17:7).