Mateus 8
18 Depois que ele desceu do monte, grandes multidões o seguiram.
2Então um leproso chegou e se curvou diante dele, dizendo: “Senhor, se apenas quiser, pode me purificar.”
3Assim, ele estendeu a mão e tocou no homem, dizendo: “Eu quero! Seja purificado.” Ele foi imediatamente purificado da lepra.
4Jesus lhe disse então: “Tenha o cuidado de não contar nada a ninguém, mas vá, mostre-se ao sacerdote e ofereça a dádiva que Moisés determinou, em testemunho para eles.”
5Quando entrou em Cafarnaum, um oficial do exército se aproximou dele, suplicando
6e dizendo-lhe: “Senhor, meu servo está de cama em casa, com paralisia, e está sofrendo terrivelmente.”
7Ele lhe disse: “Quando eu chegar lá, vou curá-lo.”
8O oficial do exército respondeu: “Senhor, não sou digno de recebê-lo debaixo do meu teto, mas apenas diga a palavra e meu servo será curado.
9Pois eu também sou homem sujeito a autoridade e tenho soldados sob as minhas ordens, e digo a um: ‘Vá!’ e ele vai, e a outro: ‘Venha!’ e ele vem, e ao meu escravo: ‘Faça isto!’ e ele faz.”
10Quando Jesus ouviu isso, ficou admirado e disse aos que o seguiam: “Eu lhes digo a verdade: Em ninguém em Israel encontrei tamanha fé.
11Mas eu lhes digo que muitos virão do leste e do oeste e se recostarão à mesa com Abraão, Isaque e Jacó, no Reino dos céus,
12ao passo que os filhos do Reino serão lançados na escuridão lá fora. Ali é que haverá o seu choro e o ranger dos seus dentes.”
13Jesus disse então ao oficial do exército: “Vá. Que lhe aconteça segundo a fé que você mostrou.” E o servo foi curado naquela hora.
15Então tocou na mão dela e a febre a deixou, e ela se levantou e começou a servi-lo.
16Depois de anoitecer, levaram-lhe muitas pessoas possessas de demônios; e ele expulsou os espíritos com uma palavra e curou todos os que estavam doentes,
17para que se cumprissem as palavras de Isaías, o profeta: “Ele mesmo levou nossas doenças e carregou nossas enfermidades.”
18Quando Jesus viu uma multidão ao seu redor, deu ordem de passar para a outra margem.
19E um escriba se aproximou e lhe disse: “Instrutor, eu o seguirei para onde quer que o senhor vá.”
20Mas Jesus lhe disse: “As raposas têm tocas e as aves do céu têm ninhos, mas o Filho do Homem não tem onde deitar a cabeça.”
21Então, outro discípulo lhe disse: “Senhor, permita-me primeiro ir enterrar meu pai.”
22Jesus lhe disse: “Continue a me seguir e deixe que os mortos enterrem seus mortos.”
24Levantou-se então uma grande tempestade no mar, de modo que o barco estava sendo coberto pelas ondas; mas ele estava dormindo.
26No entanto, ele lhes disse: “Por que vocês estão com tanto medo, homens de pouca fé?” Então ele se levantou e censurou os ventos e o mar, e houve uma grande calmaria.
27De modo que os homens ficaram espantados e disseram: “Que homem é este? Até mesmo os ventos e o mar lhe obedecem.”
28Quando chegou à outra margem, à região dos gadarenos, dois homens possessos de demônios, saindo dentre os túmulos, foram ao encontro dele. Eles eram extremamente ferozes, de modo que ninguém tinha coragem de passar por aquela estrada.
29E começaram a gritar: “O que você quer conosco, Filho de Deus? Veio aqui nos atormentar antes do tempo determinado?”
30Bem longe dali havia uma grande manada de porcos pastando.
31Assim, os demônios começaram a suplicar, dizendo-lhe: “Se você nos expulsar, mande-nos para a manada de porcos.”
32E ele lhes disse: “Vão!” Eles saíram então e entraram nos porcos, e toda a manada se jogou despenhadeiro abaixo, para dentro do mar, e morreu nas águas.
33Os que cuidavam dos porcos fugiram, entraram na cidade e contaram tudo, inclusive o que tinha acontecido com os homens possessos de demônios.
34Então toda a cidade saiu e foi ao encontro de Jesus e, ao vê-lo, suplicaram-lhe que fosse embora daquela região.