Isaías 33
133 Ai de você, destruidor que não foi destruído, Traidor que não foi traído! Quando acabar de destruir, você será destruído. Quando acabar de trair, você será traído.
2Ó Jeová, mostra-nos favor. Nossa esperança está em ti. Torna-te o nosso braço cada manhã, Sim, a nossa salvação no tempo da aflição.
3Povos fogem quando ouvem o tumulto. Nações se espalham quando te levantas.
4Seu despojo será ajuntado assim como se ajuntam os gafanhotos vorazes; As pessoas se lançarão sobre ele como enxames de gafanhotos.
6Ele dá estabilidade aos seus tempos; Grande salvação, sabedoria, conhecimento e temor de Jeová — Esse é o seu tesouro.
7Vejam! Os heróis deles clamam na rua; Os mensageiros de paz choram amargamente.
8As estradas estão desertas, Não há ninguém passando pelos caminhos. Ele violou o pacto; Rejeitou as cidades; Não tem consideração por ninguém.
9Esta terra está de luto e definha. O Líbano está envergonhado, deteriorou-se. Sarom ficou como um deserto, E Basã e o Carmelo perdem as suas folhas.
10“Agora vou levantar-me”, diz Jeová, “Agora vou enaltecer-me; Agora vou magnificar-me.
11Vocês concebem feno e dão à luz palha. Seu próprio espírito os consumirá como fogo.
12E os povos se tornarão como algo queimado com cal. Serão queimados no fogo como espinheiros cortados.
13Ouçam o que eu farei, vocês que estão longe! E reconheçam o meu poder, vocês que estão perto!
14Os pecadores em Sião estão apavorados, Os apóstatas estão tremendo de medo: ‘Quem de nós pode morar onde há um fogo consumidor? Quem de nós pode conviver com chamas que não se apagam?’
15O homem que sempre anda em justiça, Que fala o que é certo, Que rejeita o lucro desonesto e fraudulento, Cujas mãos recusam o suborno em vez de aceitá-lo, Que tapa o ouvido a conversas sobre derramamento de sangue E que fecha os olhos para não ver o que é mau,
16Ele é quem residirá nas alturas; Seu refúgio seguro será em fortalezas rochosas, Ele receberá seu pão, E seu suprimento de água nunca acabará.”
17Seus olhos verão um rei em seu esplendor, E olharão para uma terra distante.
18Em seu coração, você se lembrará dos terrores do passado, dizendo: “Onde está o secretário? Onde está o homem que pesava o tributo? Onde está aquele que contava as torres?”
19Você não verá mais o povo insolente, Um povo cujo idioma é difícil demais de compreender, Cuja língua estranha você não consegue entender.
20Olhe para Sião, a cidade das nossas festividades! Seus olhos verão Jerusalém como um lugar tranquilo para morar, Uma tenda que não será removida. Suas estacas de tenda nunca serão arrancadas, E nenhuma das suas cordas será rompida.
21E ali o Majestoso, Jeová, Será para nós como uma região de rios e canais largos, Por onde nenhuma frota de navios a remo passará E nenhum navio majestoso navegará.
22Pois Jeová é o nosso Juiz, Jeová é o nosso Legislador, Jeová é o nosso Rei; Ele é quem nos salvará.
23As cordas do inimigo ficarão frouxas, Não poderão segurar o mastro nem içar a vela. Naquele tempo, haverá muito despojo para ser dividido; Até mesmo os mancos farão um grande saque.
24E nenhum habitante dirá: “Estou doente.” O povo que mora nesta terra terá o seu erro perdoado.