Isaías 32
2E cada um deles será como abrigo contra o vento, Como esconderijo contra o temporal, Como correntes de água numa terra árida, Como a sombra de um enorme rochedo num deserto.
3Então os olhos dos que veem não mais ficarão fechados, E os ouvidos dos que ouvem prestarão atenção.
4O coração dos precipitados meditará no conhecimento, E a língua dos que gaguejam falará de modo claro e fluente.
5O insensato não será mais chamado de generoso, E o homem sem princípios não será chamado de nobre;
6Pois o insensato falará insensatez, E o seu coração tramará o que é mau, Para promover a apostasia e falar mentiras contra Jeová, Para deixar o faminto sem alimento E para negar água ao sedento.
7As tramas do homem sem princípios são más; Ele promove uma conduta vergonhosa, Para prejudicar o necessitado com mentiras, Mesmo quando o pobre tem razão.
8Mas o generoso tem intenções generosas, E persevera em demonstrar generosidade.
9“Levantem-se e escutem a minha voz, mulheres despreocupadas! Prestem atenção ao que eu digo, filhas acomodadas!
10Em pouco mais de um ano vocês que são acomodadas ficarão abaladas, Porque nenhum fruto terá sido colhido quando terminar a época da colheita das uvas.
11Tremam, mulheres despreocupadas! Fiquem abaladas, vocês que são acomodadas! Tirem a roupa E coloquem pano de saco na cintura.
12Batam no peito e chorem Pelos campos desejáveis e pela videira frutífera.
13Pois o solo do meu povo ficará coberto de espinhos e abrolhos; Eles cobrirão todas as casas em que havia alegria, Sim, a cidade que festejava.
14Pois a torre fortificada será abandonada; A cidade barulhenta ficará vazia. Ofel e a torre de vigia ficarão permanentemente desoladas, Uma alegria para os jumentos selvagens, Um pasto para os rebanhos,
15Até que o espírito seja despejado sobre nós do alto, E o deserto se torne um pomar, E o pomar seja considerado uma floresta.
16Então a justiça residirá no deserto, E a retidão morará no pomar.
17O resultado da verdadeira justiça será a paz, E o fruto da verdadeira justiça será tranquilidade e segurança permanentes.
18Meu povo morará num lugar pacífico, Em moradias seguras e em locais tranquilos, sem perturbação.
19Mas a chuva de granizo destruirá a floresta, E a cidade será completamente arrasada.
20Felizes são vocês, que semeiam junto a todas as águas, Que deixam soltos o touro e o jumento.”