Salmos 56

Do mestre de canto. Sobre “A opressão dos príncipes longínquos”. De Davi. À meia-voz. Quando os filisteus o prenderam em Gat.
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Talvez este salmo se escreveu na mesma ocasião que o Salmo 34, quando Davi fugia do Saul ao território filisteu. Teve que fingir loucura ante o Aquis quando alguns oficiais suspeitaram dele (1Sa 21:10-15).
Tem piedade de mim, ó Deus, porque me atormentam, o dia todo me atacam e me perseguem;
o dia todo me espreitam e atormentam, são muitos os que do alto me combatem.
Levanta-me no dia terrível, pois eu confio em ti.
Em Deus, cuja promessa eu louvo, nesse Deus eu confio, e não temerei! O que pode um mortal fazer contra mim?
Todos os dias eles discutem e planejam, maquinando o mal contra mim;
eles se reúnem, se escondem e observam meus passos, espreitando com avidez a minha vida.
Rejeita-os, por causa da injustiça deles! Ó Deus, derruba com tua ira os povos!
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Até em nossa tristeza mais profunda, Deus se interessa por nós! Jesus nos recordou um pouco mais a respeito de quanto nos compreende Deus: conhece a quantidade de cabelos que há em nossa cabeça (Mat 10:30). Freqüentemente cambaleamos entre a fé e o temor. Quando se sentir tão desalentado que pense que ninguém o compreende, recorde que Deus conhece todos os problemas e vê cada uma de nossas lágrimas.
Anota em teu livro a minha vida errante, recolhe minhas lágrimas em teu odre!
Meus inimigos recuarão quando eu te invocar, e assim eu saberei que tu és o meu Deus.
Em Deus, cuja promessa eu louvo, em Javé, cuja promessa eu louvo,
nesse Deus eu confio, e não temerei! O que pode um homem fazer contra mim?
Eu mantenho os votos que fiz a ti, ó Deus, eu os cumprirei com ação de graças,
porque livraste da morte a minha vida, e meus pés de uma queda, para que eu ande na presença de Deus, na luz dos vivos.