Salmos 30

Salmo. Cântico para a dedicação da casa. De Davi.
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Davi pôde ter escrito este salmo quando dedicou a era da Arauna (que chegou a ser o terreno do templo) e depois de que Deus deteve a grande praga que tinha utilizado para discipliná-lo (1 Crônicas 21.1-22.6). A enfermidade grave mencionada em 30.2, 3 pude referir-se a uma enfermidade que teve Davi ou à praga mesma.
Eu te exalto, Javé, porque me livraste, não deixaste que os inimigos se rissem de mim.
Javé, meu Deus, eu gritei para ti, e tu me curaste.
Javé, tiraste do túmulo a minha vida, fizeste-me reviver dentre os que baixam à cova.
Toquem para Javé, fiéis seus, celebrem sua memória sagrada.
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Como uma injeção aplicada por um doutor, o desconforto da ira de Deus é momentânea, mas os efeitos bons duram um tempo. Permita que a ira de Deus seja um desconforto breve que o advirta e o ajude a voltar do pecado.
Sua ira dura um momento, e seu favor pela vida inteira. Pela tarde vem o pranto, e pela manhã, gritos de alegria.
Quanto a mim, eu dizia tranquilo: “Nunca serei abalado!”
Javé, o teu favor me assegurava honra e poder, mas escondeste a tua face, e eu fiquei abalado.
Para ti, Javé, eu gritei, ao meu Deus eu supliquei:
“O que ganhas com minha morte, com minha descida à cova? Acaso te louva o pó, ou proclama tua fidelidade?
Javé, escuta-me, e tem piedade de mim! Sê meu socorro, Javé!”
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Cilício se refere aos objetos gastos que usavam como sinal de duelo.
Transformaste o meu luto em dança, e minha roupa de luto em roupa de festa.
Por isso, o meu ser canta para ti, e jamais se calará. Javé, meu Deus, eu te louvarei para sempre.