Salmos 146

Aleluia! Louve a Javé, ó minha alma!
Vou louvar a Javé enquanto eu viver. Vou tocar ao meu Deus enquanto existir!
Não coloquem a segurança nos poderosos, num homem que não pode salvar!
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Adverte contra a confiança em líderes humanos (cf. jeremias 17:5). O Novo Testamento ecoa isso em João 2:24-25, onde Jesus não se confiava às pessoas.Contexto histórico: Na monarquia israelita, muitos reis falharam moralmente (como Acabe e Roboão), justificando o ceticismo do salmista.
Exalam o espírito e voltam ao pó, e no mesmo dia perecem seus planos!
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Visão hebraica da mortalidade: o 'espírito' (ruach) aqui se refere ao sopro vital, não à alma imortal. Contrasta com Eclesiastes 12:7, mostrando tensões na antropologia bíblica.
Feliz quem se apoia no Deus de Jacó, quem coloca sua esperança em Javé seu Deus.
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'Deus de Jacó' remete ao pacto patriarcal (Êxodo 3:6). Curioso que Jacó era um personagem ambivalente - destaca a graça divina sobre imperfeitos.
Foi ele quem fez o céu e a terra, o mar e tudo o que nele existe. Ele mantém sua fidelidade para sempre,
fazendo justiça aos oprimidos, e dando pão aos famintos. Javé liberta os prisioneiros.
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Ações messiânicas: Jesus cumpre essas obras (Lucas 4:18-19). Arqueologia: o pão era base alimentar - dar pão aos famintos era sustento literal, não metafórico.
Javé abre os olhos dos cegos. Javé endireita os encurvados. Javé ama os justos.
Javé protege os estrangeiros, sustenta o órfão e a viúva, mas transtorna o caminho dos injustos.
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Proteção a estrangeiros/orfãos/viúvas era revolucionária (Deuteronômio 10:18). Na prática, porém, Israel muitas vezes falhou (Malaquias 3:5), gerando críticas proféticas.
Javé reina para sempre. O teu Deus, ó Sião, reina de geração em geração! Aleluia!
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Reino eterno ligado a Sião (Jerusalém) torna-se crucial no judaísmo do Segundo Templo e no cristianismo (Apocalipse 11:15). Ironia histórica: o templo foi destruído em 70 d.C.