Salmos 12

Do mestre de canto. Para instrumentos de oito cordas. Salmo. De Davi.
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Este verso reflete um tema comum nos Salmos (como sl14:3) e em outros textos bíblicos sobre a decadência moral. Contexto histórico: possivelmente escrito durante período de corrupção social em Israel, onde a fidelidade a Deus era rara.
Socorro, Javé! O fiel está sumindo! Desaparece a fidelidade entre os homens:
cada qual mente ao seu próximo com lábios enganadores e segundas intenções.
Que Javé corte todos os lábios enganadores, e a língua arrogante
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A afirmação 'quem é senhor sobre nós?' ecoa a rebeldia humana descrita em gn3:5 e na torre de Babel (gn11:4). Arqueologia comprova que juramentos enganosos eram comuns no antigo Oriente Médio, como mostram tabuletas de Mari (séc. XVIII a.C.).
dos que dizem: “Nossa força está na língua, nossas armas são nossos lábios. Quem poderá nos dominar?”
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Deus se apresenta como defensor dos oprimidos, tema central na lei mosaica (ex22:22-24) e nos profetas (is1:17). A expressão 'assopram' pode referir-se a ameaças ou calúnias contra os vulneráveis.
Javé declara: “Agora eu me levanto para defender os pobres oprimidos e os necessitados que gemem. Vou salvar quem quer ser salvo!”
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A metáfora da prata refinada 7 vezes (número da perfeição) aparece também em pv25:4. Corrobora com descobertas de fornalhas de refino na região de Timna (Israel), datadas do período salomônico.
As palavras de Javé são palavras sinceras, prata pura, sem nenhuma impureza, sete vezes refinada.
Sim, Javé, tu nos guardarás, livrando-nos para sempre dessa gente.
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Paradoxo típico da sabedoria bíblica: a exaltação dos ímpios é temporária (pv28:12), enquanto a justiça divina prevalece (sl37:35-36).
Por toda parte rondam os injustos, quando a corrupção é exaltada entre os homens.