Hebreus 8

O ponto central de nossa exposição é que temos um Sumo Sacerdote tal que se sentou à direita do trono da Majestade nos céus,
ministro do santuário e da verdadeira tenda, erguida pelo Senhor e não por um ser humano.
Todo sumo sacerdote, com efeito, é constituído para oferecer dons e sacrifícios; daí a necessidade de que também ele tenha alguma coisa para oferecer.
Com efeito, se Jesus estivesse aqui na terra, ele nem seria sacerdote, pois já existem os que oferecem os dons conforme à Lei.
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Sob o sistema judeu antigo, os sacerdotes eram escolhidos só da tribo do Leví, e os sacrifícios eram oferecidos cada dia sobre o altar pelo perdão dos pecados (veja-se 7.12-14). Esse sistema não tivesse permitido que Jesucristo fora sacerdote porque O era da tribo do Judá. Mas seu sacrifício perfeito pôs fim à necessidade de sacerdotes e sacrifícios.O uso do tempo presente em "havendo ainda sacerdotes que apresentam as oferendas segundo a lei", indica que se escreveu este livro antes do 70 D.C. quando o templo em Jerusalém foi destruído, dando fim aos sacrifícios.
Estes prestam um culto, que é só cópia e sombra das realidades celestes, conforme foi dito a Moisés, quando teve de construir a tenda: “Cuida – foi-lhe dito – de fazer tudo conforme o modelo que te foi mostrado no monte”.
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Deus deu ao Moisés o modelo da construção do tabernáculo. Este foi um modelo da realidade espiritual do sacrifício de Cristo e portanto apontava a uma realidade futura. Não há um tabernáculo nos céus do qual se possa tomar uma cópia para o terrestre; mas bem o terrestre é uma expressão celestial dos princípios teológicos. devido a que ainda não se destruiu o templo de Jerusalém, o mencionar o sistema da adoração como um exemplo teria tido um grande efeito nos leitores originais.

A nova aliança.

Mas agora ele obteve um ministério tanto mais elevado quanto melhor é a aliança da qual é mediador, estando fundada sobre melhores promessas.
Pois, se a primeira aliança tivesse sido sem falhas, não haveria necessidade de substituí-la por uma segunda.
Com efeito, é censurando-os que Deus declara: “Eis que virão dias, diz o Senhor, em que concluirei com a casa de Israel e com a casa de Judá uma aliança nova;
não como a aliança que fiz com seus pais, no dia em que os tomei pela mão para tirá-los da terra do Egito. Já que eles próprios não permaneceram em minha aliança, eu também os rejeitei, diz o Senhor.
Eis a aliança que contratarei com a casa de Israel, após esses dias, diz o Senhor: Porei minhas leis em sua mente e as gravarei em seu coração; eu serei seu Deus, e eles serão meu povo.
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Se nosso coração não troca, seguir as regras de Deus será desagradável e difícil. Rebelaremo-nos contra o que nos há dito quanto a viver. Entretanto, o Espírito Santo nos dá novos desejos e nos ajuda a querer obedecer a Deus (veja-se Phi 2:12-13). Com um novo coração, encontraremos que servir a Deus é nosso maior gozo.
Ninguém mais precisará instruir seu concidadão, nem seu irmão, dizendo-lhe: “Conhece o Senhor”; porque todos me conhecerão, do pequeno ao grande.
Pois eu perdoarei suas faltas, e de seus pecados não mais me lembrarei.
Dizendo: aliança nova, torna antiga a primeira. Ora, o que é velho e antiquado está prestes a desaparecer.