Hebreus 6

Por isso, deixando o ensinamento elementar sobre o Cristo, elevemo-nos ao ensinamento perfeito, sem retornar aos princípios fundamentais da renúncia às obras mortas e da fé em Deus,
da instrução sobre os batismos, da imposição das mãos, da ressurreição dos mortos e do juízo eterno.
E assim é que vamos fazer, se Deus o permitir.
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Estes cristãos precisavam ir além dos rudimentos de sua fé e entender que Cristo era o Supremo Sacerdote perfeito e o cumprimento de todas as profecias do Antigo Testamento. Em lugar de discutir a respeito dos méritos respectivos do judaísmo e do cristianismo, deviam depender de Cristo e viver para O.
De fato, aqueles que uma vez foram iluminados, apreciaram o dom celeste, tornaram-se participantes do Espírito Santo,
apreciaram a excelente palavra de Deus e as forças do mundo futuro
e que, apesar disso caíram, é impossível renová-los uma segunda vez, conduzindo-os à penitência, quando crucificam de novo por sua conta o Filho de Deus e o insultam publicamente.
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Este versículo assinala o perigo dos operários cristãos que retornavam ao judaísmo e que, portanto, cometiam apostasia. Hoje alguns aplicam este versículo aos crentes superficiais que renunciam a seu cristianismo, ou a incrédulos que estão a ponto de apropriar-se da salvação e logo se apartam. Seja como for, quem rechaça a Cristo não serão salvos. Cristo morreu uma vez para sempre. Não será crucificado novamente. Além de sua cruz, não há outra forma possível de salvação. Entretanto, o autor não acredita que seus leitores estejam em perigo de renunciar a Cristo (veja-se 6.9). O nos adverte contra a dureza de coração que faria inconcebível o arrependimento para o pecador.
Com efeito, a terra que bebe a chuva caída com frequência sobre ela e produz plantas úteis para o agricultor recebe de Deus uma bênção.
Mas a terra que produz espinhos e abrolhos é rejeitada e está bem perto da maldição; vai acabar sendo queimada.
Mas quanto a vós, caríssimos, embora assim falemos, estamos certos de que estais numa situação melhor e favorável à salvação.
Pois Deus não é injusto, para esquecer o que fizestes e o amor que mostrastes pelo nome dele, vós que servistes e ainda servis ao povo santo.
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É fácil desanimar-se pensando que Deus se esqueceu de nós. Mas Deus jamais é injusto. Nunca se esquece nem passa por cima nosso duro trabalho para O. Talvez agora não esteja recebendo recompensas nem reconhecimento, mas Deus sabe seus esforços de amor e serviço. Permita que o amor de Deus por você e seu íntimo conhecimento de seu serviço ao animem enquanto confronta decepções e rechaços na terra.
Desejamos apenas que cada um de vós mostre o mesmo zelo pelo pleno desenvolvimento de sua esperança até o fim,
de tal sorte que não vos torneis indolentes, mas imiteis aqueles que, pela fé e pela perseverança, recebem a herança das promessas.

Promessa de Deus e esperança.

Com efeito, quando fez a promessa a Abraão, Deus, não podendo jurar por alguém maior, jurou por si mesmo,
dizendo: “Eu te cumularei de bênçãos e te multiplicarei enormemente”.
Assim é que Abraão, tendo perseverado, viu a promessa cumprir-se.
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Abraão esperou com paciência. Passaram vinte e cinco anos do momento em que Deus lhe prometesse um filho (Gênese 12, 7; 13.14-16; 15.4, 5; 17.16) até o nascimento do Isaque (Gen 21:1-3). Dado que nossas provas e tentações freqüentemente são intensas, parecem durar uma eternidade. Tanto a Bíblia como o testemunho de cristãos amadurecidos nos respiram a esperar a que Deus atue em seu tempo, mesmo que nossas necessidades pareçam muito grandes para seguir esperando.
Com efeito, as pessoas juram por alguém maior do que elas e, entre elas, o juramento é uma garantia que põe termo a toda controvérsia.
Assim Deus, querendo mostrar com mais evidência aos herdeiros da promessa a imutabilidade de seu desígnio, comprometeu-se por um juramento,
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As promessas de Deus são invariáveis e confiáveis porque Deus é invariável e confiável. Quando Deus prometeu ao Abraão um filho, fez um juramento em seu próprio nome. O juramento era tão confiável como seu nome, e seu nome era tão bom como sua natureza divina.
a fim de que, por duas realidades imutáveis, nas quais não pode haver mentira da parte de Deus, sejamos poderosamente encorajados – nós que nele encontramos um refúgio – a segurar firmes a esperança que nos é oferecida.
Nela temos como que uma âncora para nossa alma, tão segura quanto sólida, que penetra para além do véu,
lá onde Jesus entrou por nós, como precursor, constituído Sumo Sacerdote para sempre à maneira de Melquisedec.