2 Coríntios 8

Queremos dar-vos a conhecer, irmãos, a graça que Deus concedeu às Igrejas da Macedônia.
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Paulo, ao escrever da Macedônia, esperava que as notícias da generosidade destas Iglesias animassem aos crentes de Corinto e os estimulassem para solucionar seus problemas e para unir-se em irmandade.
Entre as múltiplas tribulações que as provaram, a alegria delas transborda, e sua profunda pobreza expandiu-se entre elas em tesouros de generosidade.
Pois segundo seus recursos, eu o atesto, e além de seus recursos, espontaneamente,
pediram-nos com muita insistência o favor de participar deste serviço em favor dos irmãos.
Ultrapassando mesmo nossa expectativa, eles se ofereceram a si mesmos, primeiro ao Senhor, depois a nós, pela vontade de Deus.
Por isso pedimos a Tito que levasse a bom termo entre vós esta obra generosa, já que ele a havia começado.

Convite aos coríntios a imitar a generosidade deles.

E como sois ricos em tudo: na fé, na palavra, no conhecimento, em toda espécie de solicitude e no amor que vos ensinamos, sede ricos também neste gesto de generosidade.
Não é uma ordem que estou dando; quero apenas, pela solicitude dos outros, provar a sinceridade de vosso amor.
Com efeito, conheceis a generosidade de nosso Senhor Jesus Cristo: era rico e se fez pobre por vossa causa, para enriquecer-vos por meio de sua pobreza.
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Não há evidência de que Jesus fora mais pobre que muitos palestinos do primeiro século, mais ainda, O se fez pobre ao ceder seus direitos como Deus e converter-se em um ser humano. Em sua encarnação, Deus voluntariamente se converte em homem: uma pessoa totalmente humana, Jesus do Nazaret. Como homem, esteve sujeito a espaço, tempo e a todas as demais limitações humanas. Não perdeu seu poder eterno ao converter-se em homem, mas sim pôs a um lado sua glória e seus direitos (veja-a nota a Phi 2:5-7). Em resposta à vontade do Pai, limitou seu poder e conhecimento. Cristo se converteu em "pobre" quando se fez humano, porque abandonou muitas coisas. Entretanto, com isso nos fez "ricos" porque nós recebemos salvação e vida eterna.O que fez a humanidade do Jesus única foi sua liberdade do pecado. Em sua completa humanidade, podemos ver cada aspecto do caráter de Deus expresso em termos humanos. A encarnação se explica com maior amplitude nas seguintes passagens bíblicas: Joh 1:1-14; Rom 1:2-5; Phi 2:6-11; 1Ti 3:16, Hb 2:14; 1Jo 1:1-3.
É, pois, um simples conselho que dou sobre isso; e é o que vos convém a vós, que, desde o ano passado, fostes os primeiros não só a empreender esta obra, mas também a decidi-la.
Agora, pois, realizai-a, para que, assim como vossa vontade foi pronta, assim também ela se realize, de acordo com vossos recursos.
Quando existe boa vontade, a pessoa é aceita conforme o que tem e não conforme o que não tem.
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Como decide você a quantidade que deve dar? O que a respeito das diferenças nos recursos financeiros que têm os cristãos? Paulo dá à igreja em Corinto vários princípios a seguir: (1) cada pessoa deve cumprir com as promessas que fez (8.10, 11; 9.3); (2) cada pessoa deve dar tanto como lhe seja possível (8.12; 9.6); (3) cada pessoa deve determinar a quantidade que deve dar (9.7); e (4) cada pessoa deve dar em proporção ao que Deus lhe deu (9.10). Deus nos dá de modo que possamos dar a outros.Paulo diz que devemos dar do que temos, não do que não temos. A oferenda sacrificial deve ser responsável. Paulo quer que os crentes dêem com generosidade, mas não ao extremo que os que dependem dos doadores (por exemplo, sua família) não tenham suas necessidades básicas cobertas. Dê até que o aduela, mas não até que o aduela a sua família e/ou parentes que necessitam de seu apoio econômico.
Não é que, para socorrer os outros, tenhais de sofrer privações, mas quero que haja igualdade.
Vossa fartura agora deve ser colocada a serviço da penúria deles, a fim de que a fartura deles sirva algum dia a vossa penúria, e assim haja igualdade,
como está escrito: “Quem muito recolhera nada teve de sobra, e quem pouco recolhera não sentiu falta de nada”.

Os encarregados da obra de caridade.

Dou graças a Deus, que põe no coração de Tito a mesma solicitude por vós.
Pois ele respondeu a meu apelo e, mais solícito que nunca, de própria iniciativa ele vai até vós.
Com ele enviamos o irmão que é elogiado em todas as igrejas pela pregação do Evangelho.
Mais ainda: ele foi também designado pelas igrejas como nosso companheiro nessa obra de caridade, à qual nos consagramos para a glória do Senhor e para demonstrar o impulso de nosso coração.
Com isso queremos evitar toda censura a respeito dessas grandes quantias de que somos encarregados,
pois “nos preocupamos com o que é bom, não somente diante de Deus, mas também diante dos homens”.
Com eles enviamos também aquele nosso irmão, cuja solicitude experimentamos tantas vezes e em muitas circunstâncias, e que agora se mostra muito mais solícito, em razão da grande confiança que tem em vós.
Quanto a Tito, é meu companheiro e meu colaborador junto de vós; quanto a nossos irmãos, são os delegados das igrejas, são a glória de Cristo.
Dai, pois, a eles, diante das igrejas, a prova de vosso amor e do bom fundamento de nosso orgulho a vosso respeito.