Salmos 53

לַמְנַצֵּחַ עַל־מָחֲלַת מַשְׂכִּיל לְדָוִד ׃
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Este verso é quase idêntico a Salmos 14:1, mas com variações textuais. A expressão 'néscio' (em hebraico 'nabal') refere-se a quem rejeita Deus moralmente, não apenas intelectualmente. A versão de Salmos 14 usa 'não há Deus' enquanto alguns manuscritos da LXX trazem 'não há Deus bom', refletindo possíveis diferenças na tradição textual.
אָמַר נָבָל בְּלִבּוֹ אֵין אֱלֹהִים הִשְׁחִיתוּ וְהִתְעִיבוּ עָוֶל אֵין עֹשֵׂה־טוֹב ׃
אֱלֹהִים מִשָּׁמַיִם הִשְׁקִיף עַל־בְּנֵי אָדָם לִרְאוֹת הֲיֵשׁ מַשְׂכִּיל דֹּרֵשׁ אֶת־אֱלֹהִים ׃
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A repetição 'não há quem faça o bem' aparece em Romanos 3:12, onde Paulo usa o texto para afirmar a universalidade do pecado. A duplicação entre Salmos 14 e 53 sugere que eram versões diferentes para uso litúrgico ou contextual.
כֻּלּוֹ סָג יַחְדָּו נֶאֱלָחוּ אֵין עֹשֵׂה־טוֹב אֵין גַּם־אֶחָד ׃
הֲלֹא יָדְעוּ פֹּעֲלֵי אָוֶן אֹכְלֵי עַמִּי אָכְלוּ לֶחֶם אֱלֹהִים לֹא קָרָאוּ ׃
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A menção a 'Deus espalhou os ossos' pode referir-se à humilhação de inimigos (como na derrota de exércitos invasores). A frase 'onde não havia temor' é intrigante: possivelmente indica que o juízo divino ocorreu inesperadamente, em situação considerada segura pelos ímpios.
שָׁם פָּחֲדוּ־פַחַד לֹא־הָיָה פָחַד כִּי־אֱלֹהִים פִּזַּר עַצְמוֹת חֹנָךְ הֱבִשֹׁתָה כִּי־אֱלֹהִים מְאָסָם ׃
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A esperança messiânica 'de Sião' foi associada pelos cristãos à vinda de Cristo (Lucas 21:28, João 4:22). Historicamente, refere-se ao retorno do exílio babilônico (século VI a.C.), mas também foi lida como profecia escatológica. Arqueologicamente, o cativeiro babilônico é confirmado por registros como o Cilindro de Ciro (539 a.C.).
מִי יִתֵּן מִצִּיּוֹן יְשֻׁעוֹת יִשְׂרָאֵל בְּשׁוּב אֱלֹהִים שְׁבוּת עַמּוֹ יָגֵל יַעֲקֹב יִשְׂמַח יִשְׂרָאֵל ׃