Salmos 88

188 Ó Jeová, Deus da minha salvação, De dia clamo E de noite chego à tua presença.
2Que a minha oração chegue a ti; Inclina o teu ouvido ao meu clamor por ajuda.
3Pois a minha alma está saturada de calamidade E a minha vida está à beira da Sepultura.
4Já sou contado entre os que descem à cova; Tornei-me um homem sem forças,
5Abandonado entre os mortos; Sou como os cadáveres, deitados numa sepultura, Dos quais já não te lembras E que foram tirados da tua proteção.
6Lançaste-me na cova mais profunda, Em lugares escuros, num grande abismo.
7A tua fúria pesa sobre mim, E tu me oprimes com as tuas ondas poderosas. ( Selá )
8Afastaste de mim os meus conhecidos, Tornaste-me detestável para eles. Estou preso e não posso fugir.
9Meus olhos enfraqueceram por causa da minha aflição. Eu te invoco o dia inteiro, ó Jeová; A ti estendo as mãos em oração.
10Será que farás milagres para os mortos? Podem os impotentes na morte se levantar para te louvar? ( Selá )
11Será o teu amor leal declarado na sepultura, A tua fidelidade no lugar de destruição?
12Serão os teus milagres conhecidos na escuridão, Ou a tua justiça na terra do esquecimento?
13Mas eu ainda clamo a ti por ajuda, ó Jeová, Cada manhã a minha oração chega à tua presença.
14Por que, ó Jeová, tu me rejeitas? Por que escondes de mim a tua face?
15Desde a juventude, Sou afligido e estou perto da morte; Estou entorpecido pelas coisas terríveis que me deixas sofrer.
16Tua ira ardente me esmaga; Teus terrores me destroem.
17Cercam-me como águas o dia inteiro; Rodeiam-me por todos os lados.
18Afastaste de mim amigos e companheiros; Minha companhia agora é a escuridão.