Salmos 35
2Pega os escudos, o pequeno e o grande, E vem me defender.
3Ergue a tua lança e o teu machado de guerra contra os que me perseguem. Diz-me: “Sou a sua salvação.”
4Sejam desonrados e humilhados os que procuram tirar-me a vida. Que recuem envergonhados os que tramam a minha destruição.
5Tornem-se como a palha levada pelo vento; Que o anjo de Jeová os expulse.
6Que o caminho deles seja escuro e escorregadio, Quando o anjo de Jeová os perseguir.
7Pois sem nenhum motivo esconderam uma rede para me apanhar; Sem nenhum motivo abriram uma cova para mim.
8Que o desastre venha sobre eles de surpresa; Sejam apanhados pela própria rede que esconderam; Caiam nela e sejam destruídos.
9Mas eu me alegrarei em Jeová, Exultarei nos seus atos de salvação.
10Todos os meus ossos dirão: “Ó Jeová, quem é semelhante a ti? Tu livras o desamparado daqueles que são mais fortes, O desamparado e o pobre daqueles que os roubam.”
11Testemunhas maldosas se apresentam, Perguntando-me coisas de que nada sei.
12Retribuem-me o bem com o mal, Fazendo-me sentir desolado.
13Mas, quando estavam doentes, eu me vestia com pano de saco; Eu me afligia com jejum, E, quando a minha oração retornava sem resposta,
14Andava chorando, como por um amigo ou um irmão; Eu me encurvava de tristeza, como alguém que está de luto pela mãe.
15Mas, quando eu tropecei, eles se alegraram e se uniram. Uniram-se para me atacar numa emboscada; Dilaceraram-me e não ficaram calados.
16Os ímpios zombam de mim com desprezo; Rangem os dentes contra mim.
17Ó Jeová, até quando ficarás apenas olhando? Livra-me dos ataques deles, Livra dos leões novos a minha preciosa vida.
18Então eu te agradecerei na grande congregação; Eu te louvarei no meio de multidões de pessoas.
19Não deixes que se alegrem com a minha desgraça aqueles que são meus inimigos sem razão, Não deixes que pisquem os olhos maldosamente os que me odeiam sem motivo.
20Pois não dizem palavras de paz; Mas, de modo falso, tramam contra os pacíficos da terra.
21Abrem a boca para me acusar, Dizendo: “Ah! Ah! vimos com os nossos próprios olhos.”
22Tu viste isso, ó Jeová. Não fiques calado. Ó Jeová, não fiques longe de mim.
23Desperta e vem em minha defesa, Ó meu Deus Jeová, defende a minha causa.
24Julga-me em harmonia com a tua justiça, ó Jeová, meu Deus; Não deixes que se alegrem com a minha desgraça.
25Que eles nunca digam para si mesmos: “Ah! conseguimos o que queríamos.” Que nunca digam: “Nós o devoramos.”
26Que todos eles sejam envergonhados e desonrados, Os que se alegram com a minha calamidade. Que se vistam de vergonha e humilhação os que me tratam com arrogância.
27Mas gritem de alegria os que se agradam da minha retidão; Que digam sempre: “Magnificado seja Jeová, aquele que se agrada da paz do seu servo.”
28Então a minha língua falará sobre a tua justiça E te louvará o dia inteiro.