Provérbios 10

0 Provérbios de Salomão. O filho sábio alegra o pai, Mas o filho tolo é a tristeza da mãe.
Tesouros obtidos por meios desonestos não servirão para nada, Mas é a retidão que livra da morte.
Jeová não fará o justo passar fome, Mas negará aos maus o que eles cobiçam.
Mãos preguiçosas levam à pobreza, Mas mãos diligentes trazem riquezas.
O filho que age com perspicácia colhe durante o verão, Mas o filho que age vergonhosamente dorme durante a colheita.
Sobre a cabeça dos justos há bênçãos, Mas a boca dos maus esconde violência.
O justo será lembrado e abençoado, Mas o nome dos maus apodrecerá.
Quem tem coração sábio aceitará instruções, Mas quem fala de modo tolo cairá na ruína.
Quem anda em integridade andará em segurança, Mas quem perverte os seus caminhos será descoberto.
Quem pisca maliciosamente o olho causa sofrimento, E quem fala de modo tolo cairá na ruína.
A boca dos justos é fonte de vida, Mas a boca dos maus esconde violência.
O ódio causa brigas, Mas o amor cobre todas as transgressões.
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A expressão 'o amor cobre todos os pecados' é citada em 1pe4:8 e tg5:20, indicando uma interpretação coletiva no Novo Testamento sobre a prática do perdão e reconciliação.
A sabedoria se encontra nos lábios de quem tem discernimento, Mas a vara é para as costas de quem não tem bom senso.
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A menção da 'vara' como correção gerou debates: alguns veem aqui apoio à disciplina física, enquanto outros interpretam como símbolo de autoridade ou consequências naturais dos erros.
Os sábios guardam conhecimento no coração, Mas a boca do tolo está perto da ruína.
A riqueza do rico é a sua cidade fortificada. A ruína do pobre é a sua pobreza.
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A ideia de riqueza como proteção contrasta com críticas bíblicas ao materialismo (mt19:23-24). Isso reflete uma visão pragmática da época, onde recursos garantiam segurança social.
As obras dos justos levam à vida; Mas o fruto do trabalho dos maus leva ao pecado.
Quem aceita a disciplina mostra o caminho para a vida, Mas quem ignora a repreensão desencaminha outros.
Quem esconde seu ódio fala mentiras, E quem espalha calúnias é tolo.
Quando as palavras são muitas, a transgressão é inevitável, Mas quem controla a língua age com prudência.
A língua dos justos é como a prata da melhor qualidade, Mas o coração dos maus é de pouco valor.
As palavras do justo alimentam a muitos, Mas os tolos morrem por não ter bom senso.
É a bênção de Jeová que enriquece, E ele não acrescenta a ela nenhuma dor.
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A frase 'a bênção do Senhor enriquece' é associada à Aliança Mosaica (dt28:1-14), mas no contexto geral da Bíblia, riqueza não é sinal automático de favor divino (jó1:8-12).
Para o tolo, envolver-se em conduta vergonhosa é uma diversão, Mas o homem de discernimento tem sabedoria.
Aquilo que os maus temem virá sobre eles, Mas o desejo dos justos lhes será concedido.
Quando a tempestade passar, os maus deixarão de existir; Mas o justo é como um alicerce que dura para sempre.
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A imagem da tempestade destruindo o ímpio ecoa no ensino de Jesus sobre alicerces espirituais (mt7:24-27), unindo sabedoria prática e integridade moral.
Como vinagre nos dentes e fumaça nos olhos, Assim é o preguiçoso para quem o envia.
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A comparação com vinagre e fumaça usa elementos cotidianos da época: vinagre era usado como conservante ácido, e a fumaça de fogões abertos causava irritação ocular, ilustrando a inutilidade do preguiçoso.
O temor de Jeová prolonga a vida, Mas os anos dos maus serão abreviados.
A expectativa dos justos traz alegria, Mas a esperança dos maus acabará.
O caminho de Jeová é uma fortaleza para o íntegro, Mas significa ruína para os malfeitores.
Os justos nunca serão derrubados, Mas os maus não morarão mais na terra.
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A promessa 'os perversos não habitarão a terra' foi interpretada escatologicamente (ap21:8), mas há discussões sobre seu cumprimento histórico, já que a presença do mal persiste na narrativa bíblica.
A boca dos justos produz sabedoria, Mas a língua perversa será decepada.
Os lábios dos justos sabem o que é agradável, Mas a boca dos maus é perversa.