Cânticos 8

18 “Quem me dera que você fosse como um irmão meu, Amamentado aos seios da minha mãe! Então, se o encontrasse lá fora, eu o beijaria, E ninguém me desprezaria.
2Eu o conduziria E o levaria à casa da minha mãe, Aquela que me educou. Eu lhe daria vinho aromatizado para beber E suco fresco de romãs.
3Sua mão esquerda estaria sob a minha cabeça, E sua mão direita me abraçaria.
4Eu as ponho sob juramento, ó filhas de Jerusalém: Não tentem despertar nem suscitar em mim amor até que este o queira.”
5“Quem é essa que vem subindo do deserto, Apoiada no seu querido?” “Debaixo da macieira eu despertei você. Ali a sua mãe sentiu dores de parto. Ali ela o deu à luz com dores de parto.
6Ponha-me como selo sobre o seu coração, Como selo sobre o seu braço, Pois o amor é tão forte como a morte, E a devoção exclusiva é tão implacável como a Sepultura. Suas chamas são um fogo ardente, a chama de Jah.
7Águas turbulentas não podem extinguir o amor, Nem podem os rios levá-lo na correnteza. Se um homem oferecesse todas as riquezas da sua casa em troca do amor, Essas seriam completamente desprezadas.”
8“Temos uma irmãzinha, E ela ainda não tem seios. O que faremos por nossa irmã No dia em que for pedida em casamento?”
9“Se ela for uma muralha, Construiremos sobre ela um parapeito de prata; Mas, se ela for uma porta, Nós a fecharemos com uma tábua de cedro.”
10“Sou uma muralha, E meus seios são como torres. Assim, eu me tornei aos olhos dele Como alguém que encontra paz.
11Salomão tinha um vinhedo em Baal-Hamom. Ele confiou o vinhedo a lavradores. Cada um deles lhe dava mil peças de prata pelos seus frutos.
12Eu tenho o meu próprio vinhedo à minha disposição. As mil peças de prata lhe pertencem, ó Salomão, E duzentas pertencem aos que tomam conta dos seus frutos.”
13“Ó você que mora nos jardins, Os companheiros prestam atenção à sua voz. Deixe-me também ouvi-la.”
14“Corra, meu querido, Seja veloz como uma gazela Ou como um filhote de corça Sobre os montes de bálsamo.”