Apocalipse 9
19 O quinto anjo tocou a sua trombeta. E vi uma estrela que havia caído do céu para a terra, e lhe foi dada a chave do poço do abismo.
2A estrela abriu o poço do abismo, e subiu fumaça do poço, como a fumaça de uma grande fornalha; o sol e também o ar escureceram com a fumaça que vinha do poço.
3Da fumaça saíram gafanhotos, que se espalharam sobre a terra; e lhes foi dada autoridade, a mesma autoridade que os escorpiões da terra têm.
4Foi-lhes dito que não fizessem dano à vegetação da terra, a nenhuma planta e a nenhuma árvore, mas apenas às pessoas que não têm o selo de Deus na testa.
5Não foi concedido aos gafanhotos que os matassem, mas que os atormentassem por cinco meses, e o tormento deles era como o tormento que um escorpião causa quando ataca uma pessoa.
6Naqueles dias as pessoas procurarão a morte, mas de modo algum a acharão, e desejarão morrer, mas a morte fugirá delas.
7A aparência dos gafanhotos era como a de cavalos preparados para a batalha. Tinham na cabeça o que pareciam ser coroas de ouro, e o seu rosto era como o rosto dos homens,
8mas tinham cabelo como o cabelo das mulheres. Seus dentes eram como os de leões,
9e tinham couraças como couraças de ferro. O som das suas asas era como o som de carros puxados por cavalos, correndo para a batalha.
10Além disso, eles têm caudas com ferrões como os escorpiões, e a sua autoridade para fazer dano às pessoas, por cinco meses, está na cauda.
11Têm sobre si um rei, o anjo do abismo. Em hebraico, seu nome é Abadon, mas em grego ele tem o nome de Apolion.
12Um ai já passou. Atenção! Mais dois ais vêm depois disso.
13O sexto anjo tocou a sua trombeta. E ouvi uma voz que vinha do meio dos chifres do altar de ouro que está diante de Deus
14dizer ao sexto anjo, que tinha a trombeta: “Desamarre os quatro anjos que estão amarrados junto ao grande rio Eufrates.”
15E os quatro anjos que haviam sido preparados para a hora, o dia, o mês e o ano foram desamarrados para matar um terço das pessoas.
17Na minha visão, os cavalos e os montados neles eram assim: tinham couraças vermelhas como fogo, azuis como jacinto e amarelas como enxofre; a cabeça dos cavalos era como a cabeça de leões, e da sua boca saía fogo, fumaça e enxofre.
18Um terço das pessoas foi morto por estas três pragas: o fogo, a fumaça e o enxofre que saíam da boca deles.
19Pois a autoridade desses cavalos está na boca e na cauda, porque a sua cauda é como uma serpente e tem cabeça, e com ela causam dano.
20Mas as outras pessoas que não foram mortas por essas pragas não se arrependeram das obras das suas mãos; não pararam de adorar os demônios e os ídolos de ouro, de prata, de cobre, de pedra e de madeira, que não podem ver, nem ouvir, nem andar.
21Elas não se arrependeram dos seus assassinatos, nem das suas práticas de ocultismo, nem da sua imoralidade sexual, nem dos seus roubos.