Isaías 23

Oráculo contra Tiro. Uivem, navios de Társis, pois o refúgio de vocês foi destruído. A notícia chegou da terra de Cetim.
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As profecias do Isaías contra outras nações começaram no este com Babilônia (capítulo 13) e terminaram no oeste com Tiro, em Fenícia. Tiro era uma das cidades mais famosas do mundo antigo, um importante centro de comércio com um grande porto marítimo. Era uma cidade rica e muito perversa. A Tiro a repreenderam Jeremías (Jr 25:22, Jr 25:27; Jr 47:4), Ezequiel (Ezequiel 26-28), Joel (Joe 3:4-8), Amós (Amo 1:9-10) e Zacarías (Zec 9:3-4). Esta é outra advertência contra as alianças políticas com vizinhos cambaleantes.23.5 por que o Egito se entristeceria quando Atiro caísse? Egito dependia da experiência em navegação de Tiro para promover e transportar seus produtos por todo mundo. Egito perderia um importante sócio comercial com a queda de Tiro.
Fiquem quietos, moradores do litoral, comerciantes de Sidônia, cujos representantes atravessavam o mar,
as águas imensas. Os cereais do Delta, as colheitas do vale do Nilo eram a sua fonte de renda, e eles vendiam para o mundo inteiro.
Sidônia, fortaleza dos mares, encha-se de vergonha, pois o mar está dizendo: “Não tive dores de parto nem dei à luz ninguém; não criei meninos nem eduquei meninas”.
Quando se ouvir falar disso no Egito, eles sofrerão com as notícias de Tiro.
Vocês, moradores do litoral, vão uivando para Társis.
Será essa a cidade feliz, que teve origem nos tempos antigos e cujos pés a levavam longe para aí fixar morada?
Quem foi que planejou isso contra Tiro, a distribuidora de coroas? Seus comerciantes eram capitães, e seus negociantes eram a aristocracia do país.
Foi Javé dos exércitos quem assim planejou, para rebaixar todo orgulho e esplendor, para humilhar a aristocracia do país.
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Deus destruiria a Tiro porque aborrecia a soberba de seu povo. A soberba separa às pessoas de Deus e O não a tolerará. Devemos examinar nossas vidas e recordar que cada verdadeiro consigo vem de Deus, nosso Criador. Não temos razão alguma para nos vangloriar.
Agora, trate de lavrar a terra como a região do Nilo, ó filha de Társis, pois o seu porto já não existe mais.
Javé estendeu a mão sobre o mar e fez tremer os reinos. Ele mandou destruir as fortalezas de Canaã.
Ele disse: Não continue mais a se exaltar, ó cidade arrasada, jovem filha de Sidônia. Vamos! Vá para Cetim. Nem aí haverá paz para você.
Olhe a terra dos caldeus, esse povo que não existia. Os assírios a entregaram às feras, levantaram torres de vigia, destruíram seus palácios e fizeram de tudo uma ruína.
Uivem, navios de Társis, porque o refúgio de vocês foi destruído.
Nessa ocasião, Tiro ficará esquecida durante setenta anos — a duração da vida de um rei — e no final dos setenta anos, poderá ser aplicada a Tiro aquela canção da prostituta:
“Pegue a cítara, percorra a cidade, prostituta esquecida. Toque com habilidade, cante muitas canções, para ver se alguém ainda se lembra de você”.
Então, no final dos setenta anos, Javé dará novamente atenção a Tiro. Ela voltará aos seus ganhos de prostituta e se venderá a todos os reinos da face da terra.
O seu lucro, o seu ganho de prostituta, será consagrado a Javé, de modo que ela não vai ajuntar dinheiro nem se enriquecer, pois será tudo daqueles que moram na presença de Javé, para eles comerem, beberem e se vestirem com todo o luxo.