1 Reis 11

Além da filha do Faraó, o rei Salomão amou muitas mulheres estrangeiras: moabitas, amonitas, edomitas, sidônias e heteias.
Essas mulheres pertenciam àquelas nações das quais Javé tinha dito aos israelitas: “Vocês não entrarão em contato com elas, nem elas entrarão em contato com vocês. Do contrário, elas acabarão des­­viando o coração de vocês para os deuses delas”. Salomão, porém, se enamorou per­di­damente por elas:
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Apesar de que Salomão tinha claras instruções de Deus de não casar-se com mulheres de nações estrangeiras, decidiu não fazer caso dos mandatos de Deus. casou-se não só com uma, mas também com muitas mulheres, que à larga o separaram de Deus. Deus conhece nossos pontos fortes e nossas debilidades, e seus mandatos são sempre para nosso bem. Quando as pessoas ignoram os mandatos de Deus, surgem conseqüências negativas inevitáveis. Não basta conhecendo a Palavra de Deus nem mesmo acreditá-la. Devemos segui-la e aplicá-la às atividades e decisões da vida diária. Tome a sério os mandatos de Deus. Ao igual a Salomão, o homem mais sábio que jamais tenha existido, não somos tão fortes como acreditam.
teve setecentas es­posas e trezentas concubinas.
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Apesar de toda sua sabedoria, Salomão tinha alguns pontos débeis. Não conseguia negar-se aos desejos luxuriosos nem deixava de transigir com suas algemas pagãs. Já seja que se casasse para fortalecer as alianças políticas ou para obter um prazer pessoal, estas algemas estrangeiras o levaram a idolatria. Pode que você tenha uma fé firme, mas também tem pontos débeis, e é através deles que chega a tentação. Fortalézcase porque uma cadeia só é tão forte como o são seus elos mais débeis. Se uma pessoa tão forte e tão sábia como Salomão caiu, você também pode cair.
Quando ficou velho, as mulheres desviaram o coração dele para os deuses estrangeiros. E o coração de Salomão já não pertencia inteiramente a Javé seu Deus como o coração de seu pai Davi.
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Salomão dirigiu grandes pressione ao dirigir o governo, mas não pôde dirigir as pressões de suas algemas que queriam que ele adorasse a seus ídolos. Dentro do matrimônio e de outras relações, é difícil resistir a pressão a transigir. Nosso amor nos leva a nos identificar com os desejos daqueles que queremos.Ao enfrentar-se a tal pressão, Salomão ao princípio mantendo pura sua fé. Logo, tolerou a prática mais estendida da idolatria. Finalmente, ele mesmo se viu envolto nela e encontrou uma explicação racional ao perigo potencial que significava para ele e para seu reino. Deus nos pede que não nos casemos com pessoas que não possuem nosso mesmo compromisso com O, devido a que por natureza desejamos agradar e nos identificar com aqueles que amamos.
Salomão seguiu As­tarte, deusa dos sidônios, e Melcom, ídolo dos amonitas.
Fez o que Javé reprova, e não foi plenamente fiel a Javé, como seu pai Davi.
Salomão construiu um santuário para Camos, ídolo dos moabitas, no monte a leste de Jerusalém, e um santuário para Melcom, ídolo dos amonitas.
Fez o mesmo para suas mulheres estrangeiras, que queimavam incenso e ofereciam sacrifícios aos deuses delas.
Javé ficou irritado contra Salomão, porque este havia desviado o seu coração para longe de Javé, o Deus de Israel, que lhe tinha aparecido duas vezes
e havia proibido expressamente que Salomão seguisse outros deuses. Salomão, porém, não obedeceu ao que Javé lhe tinha ordenado.
Então Javé disse a Salomão: “Você está se comportando assim e não observa minha aliança e as ordens que lhe dei. Pois bem! Vou tirar-lhe o reino e entregá-lo a um de seus servos.
Não farei isso enquanto você estiver vivo, em consideração a seu pai Davi. Eu arrancarei o reino da mão de seu filho.
Não tirarei o reino todo; deixarei a seu filho uma tribo, em consideração a meu servo Davi e a Jerusalém, a cidade que escolhi”.
Javé fez surgir um adversário contra Salo­mão; era Adad, o edomita, da família real de Edom.
Depois que Davi derrotou Edom, aconteceu que Joab, chefe do exército, foi enterrar os mortos e matou todos os homens de Edom.
Joab e o exército israelita ficaram aí durante seis meses, até acabar com todos os homens de Edom.
Adad, porém, conseguiu fugir para o Egito com alguns edomitas, servos de seu pai. Adad era ainda criança.
Partindo de Madiã, eles chegaram a Farã, aí juntaram alguns homens, foram para o Egito e se apresen­taram ao Faraó, rei do Egito. O Faraó deu a Adad uma casa, víveres e um terreno.
Adad ga­nhou a simpatia do Faraó, que lhe deu co­mo esposa a sua cunhada, irmã da primeira dama, a rainha Táfnis.
A mulher de Adad lhe deu um filho, Genubat, e Táfnis o educou no palácio do Faraó, de modo que Genubat morava no palácio junto com os filhos do Faraó.
No Egito, Adad ouviu dizer que Davi tinha morrido e que Joab, chefe do exér­cito, também estava morto. Então pediu ao Faraó: “Deixe-me voltar para a minha terra”.
O Faraó perguntou: “Você quer voltar para a sua terra? Está lhe faltando alguma coisa aqui em casa?” Adad res­­pondeu: “Não está faltando nada, mas deixe-me partir”.
Javé fez surgir contra Salomão outro ini­migo: era Razon, filho de Eliada, que tinha fugido do seu senhor Adadezer, rei de Soba.
Razon reuniu-se com outros homens e tornou-se chefe de um bando. Quando Davi os dizimou, Razon foi para Damasco, onde se estabeleceu, e se tornou rei de Damasco.
Jero­boão, filho de Nabat, era um efraimita de Sareda, e sua mãe era uma viúva chamada Sarva. Jeroboão estava a serviço de Salomão e se revoltou contra o rei,
pelo seguinte motivo: Salomão estava cons­truindo o aterro para tapar a brecha da Cidade de Davi, seu pai.
Jeroboão era homem valente e forte. Salomão, vendo que o jovem trabalhava bem, o no­meou capataz dos trabalhos forçados da casa de José.
Certo dia, Jero­boão estava sain­do de Jerusalém e encontrou-se no caminho com o profeta Aías de Silo, que vestia um manto novo. Os dois estavam sozinhos no campo.
Aías pegou seu man­to novo, o rasgou em doze pedaços,
e disse a Je­roboão: “Pegue dez pedaços para você, porque assim diz Javé, o Deus de Israel: ‘Vou arrancar o reino das mãos de Sa­lomão e vou dar dez tribos para você.
Ele ficará com uma tribo, em consideração para com meu servo Davi e para com Jerusalém, a cidade que escolhi dentre todas as tribos de Israel.
Isso por­que Salomão me abandonou para adorar As­tarte, deusa dos sidônios, Camos, deus de Moab, e Melcom, deus dos amonitas. Ele não andou em meus caminhos para praticar o que eu aprovo; não observou meus estatutos e normas, como fez o seu pai Davi.
Contudo, não tirarei da mão dele nenhuma parte do reino, pois o tornei chefe por todo o tempo de sua vida, em consideração ao meu servo Davi, a quem escolhi, e que observou meus mandamentos e estatutos.
É do filho dele que eu vou tirar o reino, e vou dar dez tribos para você.
Deixarei para o filho dele uma tribo, para que o meu servo Davi tenha sempre uma lâmpada diante de mim, em Jerusalém, a cidade que escolhi para aí colocar o meu Nome.
Quanto a você, eu o escolherei para reinar sobre o que você quiser. E você vai ser o rei de Israel.
Se você obedecer a tudo o que eu mandar, se seguir os meus caminhos e fizer o que eu aprovo; se observar meus estatutos e mandamentos, como fez meu servo Davi, então eu estarei com você, e construirei para você uma dinastia estável, assim como fiz para Davi. A você eu entregarei Israel
e, por causa disso, humilharei a descendência de Davi, mas não para sempre’ ”.
Salomão tentou matar Jeroboão. Mas Jeroboão fugiu para o Egito, onde reinava Sesac, rei do Egito. E ficou no Egito até a morte de Salomão.
O resto da história de Salomão, com todos os seus feitos e a sua sabedoria, tudo está escrito no Livro da História de Salomão.
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Não se sabe nada do livro dos fatos do Salomão". Veja-se também a nota a 14.19.
E Salomão reinou em Jerusalém, sobre todo o Israel, durante quarenta anos.
Depois Salomão morreu e foi enterrado com seus antepassados na Cidade de Davi, seu pai. E seu filho Roboão lhe sucedeu no trono.
Adad reinou em Edom, e não deixou Israel em paz.
Razon foi adversário de Israel durante todo o reinado de Salomão.