Números 21

Quando o rei cananeu de Arad, que morava no Negueb, soube que Israel vinha pela estrada de Atarim, combateu contra ele e fez prisioneiros.
Então Israel fez a Javé esta promessa: “Se entregardes este povo em minhas mãos, votarei suas cidades ao interdito”.
Javé atendeu ao pedido de Israel e entregou os cananeus em suas mãos; Israel os votou ao interdito junto com suas cidades, e aquele lugar recebeu o nome de Horma.

A serpente de bronze.

Os israelitas partiram do monte Hor na direção do mar Vermelho, para rodearem o país de Edom. Durante a viagem o povo perdeu a coragem
e reclamava contra Javé e contra Moisés, dizendo: “Por que nos fizestes subir do Egito? Para morrermos no deserto? Não há pão, não há água e estamos enjoados deste alimento fraco”.
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O Salmo 78 nos diz por que se queixava o Israel: (1) seus espíritos não eram fiéis a Deus (Psa 78:8); (2) não quiseram obedecer a lei de Deus (Psa 78:10); (3) esqueciam os milagres que Deus os fazia (Psa 78:11). Nossas queixa freqüentemente têm suas raízes em algumas destas ações e atitudes néscias. Se podemos erradicar a fonte de nossa queixa, não se aninhará nem crescerá em nossa vida.
Então Javé enviou contra o povo serpentes venenosas, que os mordiam, e morreu muita gente de Israel.
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Deus utilizou serpentes venenosas para castigar ao povo por sua incredulidade e seus queixa. O deserto do Sinaí conta com uma grande variedade de serpentes. Algumas se escondem sob a areia e atacam sem prévio aviso. Os israelitas e os egípcios as temiam muito. A mordida de uma serpente venenosa significava, pelo general, uma morte lenta com um sofrimento intenso.
O povo dirigiu-se a Moisés, dizendo: “Pecamos, reclamando contra Javé e contra ti; pede a Javé que afaste de nós as serpentes”. E Moisés rezou pelo povo.
Javé disse-lhe: “Faze para ti uma serpente venenosa e suspende-a numa haste. Todo aquele que for mordido e olhar para ela ficará com vida”.
Então Moisés fez uma serpente de bronze e suspendeu-a numa haste; quando alguém era mordido por serpente, olhava para a serpente de bronze e ficava com vida.

A caminho da Transjordânia.

Depois os israelitas partiram e acamparam em Obot.
Partindo de Obot, acamparam em Jeabarim, no deserto que está diante de Moab, ao oriente.
Partiram dali e acamparam junto à torrente de Zared.
Partindo dali, acamparam do outro lado do Arnon, que corre no deserto e nasce no território dos amorreus; pois o Arnon é a fronteira de Moab, entre Moab e os amorreus.
Por isso se diz no Livro das Guerras de Javé: “Vaeb, junto de Sufa, e a torrente do Arnon
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Não existe registro algum do livro das batalhas do Jeová. O mais provável é que fosse uma coleção de cantos ou poemas de vitória.
e o declive dos vales que se inclina para a sede de Ar e se apoia à fronteira de Moab”.
Daí foram a Beer, que é o poço ao qual se referia Javé quando disse a Moisés: “Reúne o povo e eu lhe darei água”.
Então Israel cantou este cântico: “Jorra, ó poço; entoai-lhe cânticos;
poço cavado pelos príncipes, aberto pelos chefes do povo com o cetro, com seus bastões”. Do deserto foram a Matana
de Matana para Naaliel, de Naaliel para Bamot
e de Bamot ao vale que se abre nos campos de Moab, em direção às alturas do Fasga, que fica diante do deserto e o domina.

Vitória sobre Seon, rei dos amorreus.

Então Israel mandou mensageiros a Seon, rei dos amorreus, para dizer-lhe:
“Deixa-me passar pela tua terra. Não nos desviaremos pelos campos nem pelas vinhas e não beberemos água de teus poços; mas iremos pela estrada real até que tenhamos ultrapassado tuas fronteiras”.
Mas Seon não deixou Israel atravessar seu território; reuniu toda a sua gente e marchou contra Israel no deserto; chegou a Jasa e combateu contra Israel.
Israel derrotou-o, passando-o ao fio da espada, e conquistou seu país desde o Arnon até o Jaboc, até os confins dos amonitas, pois Jazer estava na fronteira dos amonitas.
Israel tomou todas aquelas cidades e estabeleceu-se em todas as cidades dos amorreus, em Hesebon e em todas as suas aldeias.
Porque Hesebon era a cidade de Seon, rei dos amorreus, o qual tinha feito guerra ao precedente rei de Moab, e lhe havia tomado toda a terra até o Arnon.
Por isso dizem os poetas: “Vinde a Hesebon; que seja reconstruída e restaurada a cidade de Seon;
porque um fogo saiu de Hesebon, uma chama da cidade de Seon, e devorou Ar Moab e consumiu as alturas do Arnon.
Ai de ti, Moab! estás perdido, povo de Camos! Fez de seus filhos fugitivos e de suas filhas, escravas de Seon, rei dos amorreus.
Nós os crivamos de flechas; desde Hesebon até Dibon tudo está em ruínas, devastamos tudo até Nofe, que está junto de Medaba.
Assim Israel se estabeleceu na terra dos amorreus.
A seguir, Moisés mandou explorar Jazer; os israelitas a tomaram junto com suas aldeias e expulsaram os amorreus que ali habitavam.

Vitória sobre Og, rei de Basã.

Depois, mudando de direção, subiram a caminho de Basã. Og, rei de Basã, saiu-lhes ao encontro com toda a sua gente para combatê-los em Edrai.
Javé disse a Moisés: “Não o temas, pois o entreguei em tuas mãos com todo o seu povo e sua terra; tu o tratarás como trataste Seon, rei dos amorreus, que habitava em Hesebon”.
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Deus assegurou ao Israel que seu inimigo já estava conquistado ainda desde antes que começasse a batalha! Deus quer nos dar a vitória sobre nossos inimigos (que, pelo general, são problemas relacionados com o pecado e não soldados armados). Mas primeiro, temos que acreditar que O nos pode ajudar. Em segundo lugar, devemos ter a confiança que O nos ajudará. Por último, devemos seguir os passos que nos indica.BATALHA CONTRA SEHON E OG : O rei Sehón negou aos israelitas o passo por sua terra, e os atacou na Jahaza, Israel o derrotou, ocupando a terra que se encontra se localizada entre os rios Arnón e Jaboc, incluindo-a cidade capital do Hesbón. Quando partiram para o norte, derrotaram ao rei Og de Apóiam no Edrei.
Eles o derrotaram junto com seus filhos e todo o seu povo, até não restar nenhum sobrevivente; e apoderaram- -se de seu país.