Êxodo 25

Javé falou a Moisés:
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Os capítulos 25 aos 32 Rssegistram as instruções de Deus para construir o tabernáculo. Os capítulos 35 aos 39 nos dizem como foram seguidas essas instruções. Mas o que podem nos mostrar agora estes antigos e complicados detalhes de construção? Primeiro, a alta qualidade dos materiais preciosos que adornaram o tabernáculo nos mostra a grandeza e a trascendencia de Deus. Segundo, o véu que rodeava o Lugar Muito santo mostrava a santidade de Deus como o simbolizava a separação que havia entre o comum e o ímpio. Terceiro, a natureza portátil do tabernáculo mostra o desejo de Deus de estar com seu povo enquanto avançavam.
“Ordena aos israelitas que me tragam uma oferta. Recebereis a oferta de toda pessoa que doar generosamente.
Estas são as coisas que aceitareis: ouro, prata e bronze;
tecidos de púrpura violeta, escarlate, carmesim, linho fino, pelos de cabra;
peles de carneiro tingidas de vermelho, couro fino e madeira de acácia;
azeite para as lâmpadas, aromas para o óleo da unção e para o incenso perfumado;
pedras de ônix e pedras de engaste para o efod e o peitoral.
Eles me farão um santuário, para que eu habite no meio deles.
Farás tudo conforme o modelo do tabernáculo e o modelo de sua mobília que vou te mostrar”.

A arca.

“Farás uma arca de madeira de acácia, com dois côvados e meio de comprimento, um côvado e meio de altura e um côvado e meio de largura.
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A maior parte do tabernáculo e de seu mobiliário era feita de madeira de acácia. As árvores de acácia floresciam em regiões estéreis e eram extremamente comuns nos tempos do Antigo Testamento. A madeira tinha uma tonalidade cor parda alaranjada e era extremamente dura, fazendo-a um material excelente para o mobiliário. A madeira de acácia se segue usando para fazer móveis na atualidade.
Tu a revestirás de ouro puro, por dentro e por fora, e por cima, em volta, farás uma moldura de ouro.
Fundirás para ela quatro argolas de ouro, que prenderás em seus quatro cantos, duas de cada lado.
Farás varais de madeira de acácia, que recobrirás de ouro,
e os introduzirás nas argolas presas aos lados da arca, para se poder transportá-la.
Os varais da arca ficarão sempre nas argolas e nunca serão removidos delas.
Na arca porás o testemunho que te darei”.

O propiciatório.

“Farás um propiciatório de ouro puro. Seu comprimento será de dois côvados e meio, sua largura um côvado e meio.
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A tampa do arca do testemunho recebia o nome de propiciatorio. Este era o lugar onde, entre os dois querubins de ouro (poderosos anjos), habitava a presença de Deus em uma nuvem sobre suas asas estendidas. O propiciatorio era o sítio onde se realizava o ato mais elevado e perfeito de expiação quando o supremo sacerdote entrava em Lugar Muito santo no Dia de Expiação a fim de expiar os pecados de todo o povo (30.10).
Farás dois querubins de ouro, trabalhados a martelo, nas duas extremidades do propiciatório.
Farás, pois, um querubim numa extremidade e o outro querubim na outra extremidade. Fareis os querubins de uma só peça com o propiciatório, nas duas extremidades.
Os querubins terão as asas estendidas para o alto, cobrindo com elas o propiciatório; estarão olhando um para o outro com os rostos voltados para o propiciatório.
Porás o propiciatório em cima da arca, e dentro dela guardarás o testemunho que eu te darei.
Aí me encontrarei contigo, e de cima do propiciatório, do meio dos dois querubins que estão sobre a arca do testemunho, eu te comunicarei tudo o que te ordenarei a respeito dos filhos de Israel”.

A mesa.

“Farás também uma mesa de madeira de acácia, com dois côvados de comprimento, um côvado de largura e um côvado e meio de altura.
Tu a revestirás de ouro puro e lhe farás uma moldura de ouro em redor.
A sua volta farás um friso de um palmo e lavrarás uma moldura de ouro em torno do friso.
Farás quatro argolas de ouro que prenderás aos quatro cantos da mesa, formados pelos quatro pés.
As argolas estarão na altura do friso e receberão os varais para o transporte da mesa.
Farás os varais de madeira de acácia e os cobrirás de ouro; servirão para carregar a mesa.
Farás de ouro os pratos, as colheres, os jarros e as taças para as libações.
Porás sobre a mesa o pão da apresentação, em minha presença constantemente”.

O candelabro.

“Farás um candelabro de ouro puro. Farás, trabalhados a martelo, de uma só peça: a haste, o pedestal, os braços, os cálices, os botões e as flores.
Seis braços sairão de seus lados: três de um lado e três do outro.
Em cada braço haverá três cálices em forma de flor de amendoeira, com botões e flores. Assim serão formados os seis braços que sairão da haste.
O candelabro terá quatro cálices em forma de flor de amendoeira, com seus botões e suas flores;
um botão debaixo dos dois primeiros braços, saindo do candelabro; outro debaixo dos dois braços seguintes e um terceiro debaixo dos últimos; assim se fará com os seis braços que saem do candelabro.
Os botões e os braços formarão uma só peça com o candelabro; tudo isso será feito de ouro puro, lavrado a martelo.
Também lhe farás sete lâmpadas, dispondo-as de forma a projetarem a luz para a frente.
Suas espevitadeiras e seus cinzeiros serão feitos de ouro puro.
Para a fabricação do candelabro e de todos os seus acessórios empregarás um talento de ouro puro.
Cuida de os fazer conforme o modelo que te foi mostrado sobre a montanha”.