2 Samuel 23

São estas as últimas palavras de Davi: “Oráculo de Davi, filho de Jessé, oráculo do homem exaltado por Deus, do ungido do Deus de Jacó, do doce cantor de Israel.
O espírito de Javé fala por meu intermédio, e sua palavra está em minha língua.
Falou o Deus de Israel, a Rocha de Israel me disse: Aquele que governa os homens com justiça, que governa com o temor de Deus,
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Ao estilo de um profeta, Davi falou de um governante justo que teria que vir. Isto se cumprirá no Jesucristo, quando retornar a governar em perfeita justiça e paz. Para profecias similares vejam-se Isa 11:1-10; Jr 23:5-6; Jr 33:15-18; Zec 9:9-10. Para o cumprimento de algumas dessas profecias vejam-se Mat 4:14-16; Luk 24:25-27, Luk 24:44-49; Joh 5:45-47; Joh 8:28-29.
é como a luz da manhã quando sai o sol, como manhã sem nuvens, como a chuva que faz germinar a terra.
Não é assim minha casa diante de Deus? Pois fez comigo um pacto eterno, em tudo bem regulado e seguro. Não fará ele germinar minha completa salvação e tudo o que eu desejo?
Mas os malvados serão todos lançados fora como os espinhos, porque não podem ser tocados com a mão;
quem os toca se arma com um ferro ou com o cabo de uma lança, e com fogo serão totalmente consumidos em seu lugar”.

Os três mais famosos heróis de Davi.

São estes os nomes dos heróis* de Davi: Isbaal, o haquemonita, chefe dos Três; foi ele que brandiu sua lança contra oitocentos, matando-os de uma só vez.
Depois deste, Eleazar, filho de Dodô, o aoíta, um dos três valorosos que estavam com Davi, quando desafiaram os filisteus reunidos para combater, enquanto os israelitas se retiravam.
Eleazar permaneceu firme e combateu os filisteus até que sua mão se cansou e ficou colada à espada. Naquele dia Javé concedeu uma grande vitória, e o povo voltou para junto de Eleazar, mas somente para recolher os despojos.
Depois dele, Sama, filho de Age, o ararita. Os filisteus tinham-se concentrado em Lequi, onde havia um terreno coberto de lentilhas. O povo havia fugido diante dos filisteus;
mas Sama se postou no meio do campo, defendeu-o e derrotou os filisteus. Javé efetuou assim uma grande vitória.

Os Trinta: a guarda de Davi.

Três dos Trinta desceram e no tempo da colheita foram à gruta de Odolam, onde estava Davi, enquanto uma tropa dos filisteus se achava acampada no vale dos refaítas.
Davi achava-se então no refúgio, e havia em Belém uma guarnição de filisteus.
Davi exprimiu este desejo: “Quem me dera beber da água do poço que está junto à porta de Belém!”
Então os três valorosos abriram uma passagem através do acampamento filisteu, tiraram água do poço de Belém, que está junto à porta, levaram-na e ofereceram-na a Davi; mas ele não a quis beber e a derramou em honra de Javé,
*
Davi derramou a água como uma oferenda a Deus devido a que estava plenamente comovido pelo sacrifício que representava. Quando os hebreus ofereciam sacrifícios, nunca consumiam o sangue. Representava a vida, e a derramavam ante Deus. Davi não beberia esta água que representava as vistas de seus soldados. Em seu lugar, a ofereceu a Deu
dizendo: “Longe de mim, Javé, fazer tal coisa! Beberia eu o sangue dos homens que lá foram arriscando a própria vida?” E não a quis beber. Isto fizeram aqueles três heróis.
Abisaí, irmão de Joab, filho de Sárvia, era chefe dos Trinta. Foi ele que vibrou sua lança contra trezentos homens e os matou; e ganhou renome entre os Trinta.
Era o mais ilustre dos Trinta e por isso tornou- -se o chefe deles; mas não igualou os Três primeiros.
Banaías, filho de Joiada, filho de um homem valoroso* de Cabseel, fez grandes proezas: foi quem matou os dois heróis de Moab e foi quem desceu a uma cisterna num dia de neve, e matou ali um leão.
Matou também um egípcio de enorme estatura; o egípcio tinha na mão uma lança, mas ele saiu a seu encontro com um cajado, arrancou a lança da mão do egípcio e o matou com sua própria lança.
Isto fez Banaías, filho de Joiada, obtendo fama entre os Trinta.
Foi mais ilustre que os Trinta, mas não chegou a igua­- lar os Três primeiros. Davi o colocou à frente de sua guarda pessoal.
Asael, irmão de Joab, figurava entre os Trinta, com Elcanã, filho de Dodô, de Belém;
Sama, de Harod; Elica, de Harod;
Heles, de Falti; Ira, filho de Aces, de Técua;
Abiezer, de Anatot; Sabeni, o husaíta;
Selmon, o aoíta; Maarai, de Netofa;
Hélod, filho de Baana, de Netofa; Etai, filho de Ribai, de Gabaá dos filhos de Benjamim;
Banaías, de Faraton; Hedai, das torrentes de Gaás;
Abi-Albon, de Arbat; Azmot, de Baurim;
Eliaba, de Saalbon; Jazen, o gunita;
Jônatas, filho de Sama, de Arar; Aiam, filho de Sarar, de Arar;
Elifalet, filho de Aasbai, filho do maacatita; Aliam, filho de Aquitofel, de Gilo;
Hersai, do Carmelo; Faraai, de Arbi;
Igaal, filho de Natã, de Soba; Bani, de Gad;
Selec, o amonita; Naarai, de Berot, escudeiro de Joab, filho de Sárvia;
Ira, de Jeter; Gareb, de Jeter;
Urias, o heteu. Ao todo, trinta e sete.