2 Pedro 2

Houve também falsos profetas no meio do povo, como também haverá entre vós falsos mestres, que vão introduzir seitas perniciosas, chegando até a renegar o Mestre que os resgatou, e atrairão sobre si mesmos imediata perdição.
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Jesus havia dito a seus discípulos que viriam falsos professores (Mat 24:11; Mar 13:22-23). Pedro tinha escutado essas palavras, e agora via como se cumpria a advertência. Assim como os falsos profetas haviam contradito aos verdadeiros profetas no Antigo Testamento (vejam-se por exemplo, Jr 23:16-40; Jr 28:1-17), dizendo o que a gente queria ouvir, de igual maneira os falsos professores tergiversavam os ensinos de Cristo e as palavras dos apóstolos. Esses professores menosprezavam o significado da vida, morte e ressurreição do Jesucristo. Alguns afirmavam que Jesucristo não podia ter sido Deus; outros manifestavam que não podia ter sido verdadeiro homem. Permitiam e inclusive estimulavam a que se cometesse todo tipo de atos imorais e errôneos, sobre tudo pecados sexuais. Devemos nos cuidar dos falsos professores de hoje. Deve avaliar-se qualquer livro, série de toca-fitas ou mensagem por televisão à luz da Palavra de Deus. Cuide do significado especial ou a interpretação que diminui a Cristo e sua obra.
Muitos seguirão suas desordens, e o caminho da verdade será blasfemado por causa deles
Por ganância vos explorarão com palavras enganadoras; porém, o julgamento deles já há muito tempo está em ação, e sua ruína não dorme.
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Os professores deveram ser pagos pelos que recebiam seus ensinos, mas estes falsos professores tentavam ganhar mais dinheiro ao tergiversar a verdade e ao dizer o que às pessoas gostava de ouvir. Estavam mais interessados em enriquecer-se que em ensinar a verdade. Pedro e Paulo condenaram a cobiça e mentira destes professores (veja-se 1Ti 6:5). Quando você envia dinheiro para qualquer causa avalie com supremo cuidado. O professor ou pregador, serve a Deus sem lugar a dúvidas ou fomenta seus próprios interesses? O dinheiro se usará para fomentar um ministério válido ou simplesmente financiará futuras promoções?

As lições da história.

Pois se Deus não poupou os anjos que tinham pecado, mas os lançou no inferno e os entregou aos abismos das trevas, onde estão reservados para o julgamento;
se ele não poupou o mundo antigo, preservando embora oito pessoas, entre as quais Noé, arauto da justiça, enquanto mandava o dilúvio sobre um mundo de ímpios;
se, a título de exemplo para os ímpios do futuro, ele reduziu a cinzas e condenou à destruição as cidades de Sodoma e Gomorra;
enquanto libertou Ló, o justo, que ficava amargurado com o comportamento desregrado daqueles criminosos –
pois este justo que morava no meio deles sentia todo dia atormentada sua alma de justo por causa das obras iníquas que via e ouvia –,
é que o Senhor sabe livrar da provação os piedosos e reservar os ímpios para castigá-los no dia do juízo,
sobretudo aqueles que, levados por paixões impuras, seguem a carne e desprezam o Senhor. Os costumes perversos dos hereges. Audaciosos, arrogantes, não têm medo de blasfemar os seres gloriosos,
enquanto os anjos, embora superiores em força e em poder, não pronunciam contra eles diante do Senhor uma sentença injuriosa.
Mas eles são como animais irracionais, destinados pela natureza a serem presos e destruídos; blasfemando o que não conhecem, com a mesma destruição eles próprios serão destruídos,
sofrendo o castigo como salário da injustiça. Consideram felicidade o prazer de um dia; homens impuros e pervertidos, têm prazer em enganar-vos, quando se banqueteiam convosco.
Têm os olhos cheios de adultério e de incessante pecado, seduzem as pessoas vacilantes; seu coração está treinado para a ganância, esses malditos!
Depois de terem abandonado o caminho certo, desviaram-se, seguindo o caminho de Balaão, filho de Bosor, que se deixou tentar por um salário de iniquidade,
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Balaam foi contratado por um rei pagão para amaldiçoar ao Israel. Fez o que Deus lhe disse por um tempo (Números 22-24), mas logo seus motivos perversos e seus desejos de obter dinheiro puderam mais (Num 25:1-3; Num 31:16). Assim como os falsos professores da época do Pedro, Balaam usou a religião para sua vantagem pessoal, um pecado que Deus não toma à ligeira.
mas foi repreendido por sua maldade. Um animal mudo, com voz humana, conteve a loucura do profeta.
Eles são como fontes sem água e nuvens carregadas por um vendaval; a obscuridade das trevas lhes está reservada.
Com palavras arrogantes, mas vazias, seduzem, pelos desejos obscenos da carne, os que pouco antes haviam fugido dos que vivem no erro.
Prometem-lhes a liberdade, mas eles próprios são escravos da corrupção, pois o homem é escravo daquilo que o domina.
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Uma pessoa é pulseira daquilo que a domina. Muitos acreditam que liberdade é fazer tudo o que alguém quer. Mas ninguém é sempre totalmente livre nesse sentido. Se nos negarmos a seguir a Deus, seguiremos nossos próprios desejos pecaminosos e chegaremos a ser escravos dos caprichos de nosso corpo. Se submetermos nossa vida a Cristo, O nos liberará da escravidão do que o corpo deseja. Cristo nos libera para que lhe sirvamos, o que deve resultar em última instância para nosso bem.
Com efeito, se depois de terem fugido das imundícies do mundo pelo conhecimento do Senhor e Salvador Jesus Cristo, eles se entregam de novo e são dominados por elas, sua situação posterior se torna pior que a primeira.
Pois teria sido melhor para eles não ter conhecido o caminho da justiça, do que, depois de conhecê-lo, abandonar o santo mandamento que lhes fora transmitido.
Com eles aconteceu o que diz o provérbio verdadeiro: O cão voltou a seu vômito ; e: “Depois de lavada, a porca tornou a revolver-se na lama”.