1 Crônicas 12

Eis os que aderiram a Davi em Siceleg, quando ele se conservava longe de Saul, filho de Cis. Estavam entre os valentes que o ajudaram na guerra.
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Siclag era uma cidade filistéia a qual tinha escapado Davi para esconder-se do Saul. Aquis, o governante filisteu dessa área, estava feliz de ter a um famoso guerreiro israelita que tinha desertado de sua terra. Entretanto, não sabia que Davi só estava fingindo sua lealdade. Aquis deu a cidade do Siclag ao Davi, sua família, e seu exército (1Sa 27:5-7). O paradeiro do Davi não era um grande secreto, e muitos seguidores leais lhe uniram aí.Davi se rodeou de grandes guerreiros, o melhor dos exércitos israelita. Que qualidades reuniram para merecer ser guerreiros e serventes do Davi? (1) Tinham praticado suficientemente para aperfeiçoar suas habilidades (com arco, funda, ou lança). (2) Possuíam uma mentalidade firme e determinada ("seus rostos eram como rostos de leões"). (3) Estavam fisicamente em forma ("eram ligeiros como as gazelas", 12.8). (4) Estavam dedicados a servir a Deus e ao Davi. Os líderes débeis se vêem facilmente ameaçados por subordinados competentes, entretanto os líderes poderosos se rodeiam do melhor. Não se intimidam ante seguidores capazes e competentes.
Estavam armados com arcos e sabiam usar tanto a mão direita como a esquerda para lançar pedras com a funda e flechas com o arco. Eram dos irmãos de Saul, da tribo de Benjamim:
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Os que usavam arcos e os que atiravam com fundas usavam armas específicas. A funda era discreta na aparência mas mortal em batalha. Como um pequeno saco de pele com um cordão de pele ou cabelo de cabra pacote a cada lado, a funda se girava em cima da cabeça. Quando se soltava um de seus lados, isto fazia que a pedra desse em um objetivo. O arco e a flecha tinham sido usadas durante milhares de anos. As pontas das flechas eram de pedra, madeira ou osso, devido a que os filisteus ainda tinham o monopólio da metalúrgica (1Sa 13:19-20). As hastes das flechas eram de cana ou madeira, e as cordas dos arcos eram de tripas de animais.
Aiezer, o chefe, e Joás, filho de Samaá, de Gabaá; Jaziel e Falet, filhos de Azmot; Baraca e Jeú, de Anatot;
Ismaías, de Gabaon, valente do número dos trinta e chefe dos Trinta;
Jeremias, Jeeziel, Joanã e Jozabat, de Gaderot;
Eluzaí, Jeerimot, Baalias, Samarias, Safatias, de Harif;
Elcana, Jesias, Azareel, Joezer, Jesbaam, coreítas;
Joela, Zabadias, filhos de Jeroam de Gedor.
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Embora os homens de Benjamim eram arqueiros e honderos experimentados, os guerreiros do Gad eram peritos com o escudo e a lança. As lanças israelitas tinham as hastes de madeira e as pontas de osso ou pedra as quais freqüentemente eram lançadas pelo ar para seu objetivo. As lanças filistéias tinham hastes de bronze e pontas de aço e os escudos eram de madeira recubierta com pele. Com freqüência os escudeiros levavam grandes escudos e sua tarefa principal era proteger ao guerreiro.
Dentre os gaditas alguns passaram para Davi em sua fortaleza no deserto. Eram guerreiros valorosos, homens de guerra prontos para combater, que sabiam manejar o escudo e a lança. Tinham o aspecto de leões e eram ágeis como gazelas nas montanhas.
Ezer era seu chefe; Abdias, o segundo; Eliab, o terceiro;
Masmana, o quarto; Jeremias, o quinto;
Eti, o sexto; Eliel, o sétimo;
Joanã, o oitavo; Elzabad, o nono;
Jeremias, o décimo; Macbanai, o undécimo.
Esses eram os filhos de Gad, capitães do exército; o menor valia por cem homens e o maior, por mil.
Foram eles que passaram o Jordão, no primeiro mês, quando transbordava em todas as suas margens, e puseram em fuga todos os habitantes do vale, tanto da margem oriental como da ocidental.
Alguns dos filhos de Benjamim e de Judá vieram também aliar-se a Davi em sua fortaleza.
Davi foi a seu encontro, tomou a palavra e lhes disse: “Se é com intenções pacíficas que vindes a mim, para me prestar auxílio, estou disposto a unir-me convosco; mas se é para trair-me e entregar-me a meus inimigos, não havendo eu cometido violência alguma, que o Deus de nossos pais o veja e faça justiça!”
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Como trabalhava o Espírito Santo nos tempos do Antigo Testamento? Quando terei que fazer algum trabalho importante, Deus escolhia a uma pessoa para fazê-lo, e o Espírito dava a essa pessoa o poder e a habilidade necessários. O Espírito deu ao Bezaleel habilidade artística (Exo 31:1-5) ao Jefté destreza militar (Jdg 11:29), ao Davi poder para governar (1Sa 16:13), e ao Zacarías palavras proféticas com autoridade (2Ch 24:20). Aqui o Espírito Santo chegou sobre os guerreiros do Davi. O Espírito chega aos indivíduos para que possam alcançar metas específicas. Entretanto, o Espírito chegou a todos os crentes o dia do Pentecostés, não só para lhes dar poder para fazer toda a vontade de Deus, mas também também para morar neles todos os dias (Act 2:14-21).
Então um espírito desceu sobre Amasai, chefe dos Trinta, que exclamou: “Nós somos teus, Davi, e contigo estamos, filho de Jessé! Paz, paz a ti e a quem te ajuda, pois é teu Deus que te ajuda!” Davi os acolheu e os colocou entre os chefes da tropa.
Também de Manassés alguns passaram para Davi, quando ele veio com os filisteus para lutar contra Saul. Mas não lhe prestaram auxílio, porque, tendo-se reunido em conselho, os príncipes dos filisteus despediram Davi, dizendo: “Ele poderia passar para o lado de seu senhor Saul à custa de nossas cabeças!”
Quando partia para Siceleg, alguns de Manassés se juntaram a ele: Ednas, Jozabad, Jediel, Miguel, Jozabad, Eliú, Salati, chefes de milhares de homens de Manassés.
Eles ajudaram Davi contra os assaltantes, pois todos eram homens valorosos e se tornaram oficiais do exército.
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Davi possuía "um grande exército, como o exército de Deus". Estes homens foram atraídos pelo Davi devido à reputação de seus grandes guerreiros, as notícias de suas vitórias e o desejo de que se fizesse a vontade de Deus ao fazer rei ao Davi. Freqüentemente a gente se vê atraída às grandes causa e os valentes são as pessoas determinadas que os apóiam. Como crentes temos a causa maior: a salvação da humanidade. Se formos valentes, determinados e fiéis, outros se verão atraídos a trabalhar conosco.
Cada dia, com efeito, chegava gente para ajudar Davi, de tal modo que seu acampamento se tornou enorme.

Davi, rei de todo o Israel.

Eis o número de guerreiros equipados para a guerra que vieram para junto de Davi, em Hebron, para transferir-lhe a realeza de Saul, segundo a ordem de Javé:
Dos filhos de Judá, armados de escudo e lança: seis mil e oitocentos homens equipados para a guerra;
dos filhos de Simeão: sete mil e cem soldados valentes para a guerra;
dos filhos de Levi: quatro mil e seiscentos,
e Joiada, chefe da família de Aarão, com três mil e setecentos homens;
Sadoc, jovem e valente guerreiro, e vinte e dois oficiais de sua família;
dos filhos de Benjamim, irmãos de Saul: três mil, porque a maioria deles tinha até então ficado fiel à casa de Saul;
dos filhos de Efraim: vinte mil e oitocentos guerreiros valentes, homens ilustres em suas famílias;
da meia tribo de Manassés: dezoito mil, que foram escolhidos individualmente para ir proclamar Davi rei;
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Duzentos dos principais da tribo do Isacar entenderam os tempos. Como resultado, seu conhecimento e julgamento proporcionaram a ajuda necessária para tomar as decisões da nação. Para os líderes de hoje, é igualmente necessário conhecer o que está acontecendo na sociedade para poder planejar as melhores medidas de ação da igreja. O conhecimento dos acontecimentos, tendências, e necessidades atuais nos ajuda a compreender os pensamentos e atitudes das pessoas. Isto ajuda aos líderes a tomar decisões soube para a igreja e a compreender a forma em que devemos fazer relevante a mensagem de Deus em suas vidas.
dos filhos de Issacar, que sabiam discernir os tempos para saber o que Israel devia fazer: duzentos chefes e todos os seus irmãos sob suas ordens;
de Zabulon: cinquenta mil homens aptos para a guerra, prontos para a batalha com toda sorte de armas e dispostos a prestar ajuda de coração resoluto;
de Neftali: mil oficiais e com eles trinta e sete mil homens armados de escudo e lança;
dos filhos de Dã: vinte e oito mil e seiscentos homens prontos para o combate;
de Aser: quarenta mil guerreiros prontos para a batalha;
da Transjordânia, isto é, de Rúben, de Gad e da meia tribo de Manassés: cento e vinte mil homens com todas as armas de guerra.
Todos esses homens de guerra, prontos para a batalha, dirigiram-se a Hebron de coração sincero a fim de proclamar Davi rei sobre todo o Israel; também todos os outros de Israel eram unânimes em conferir a Davi a realeza.
Durante três dias ficaram lá, comendo e bebendo em companhia de Davi, porque seus irmãos haviam preparado tudo para eles.
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O povo estava preparado para uma mudança. Tinha sofrido sob a liderança do Saul e por sua desobediência a Deus (veja-se 10.13). Estava tão eufórico com a coroação do Davi que isto contribuiu abundantemente à celebração. É correto e apropriado dar com generosidade para uma celebração ou um culto de regozijo, Deus é o autor da alegria, e O se unirá a nós na celebração.
Também os que eram vizinhos até de Issacar, Zabulon e Neftali levaram alimentos sobre jumentos e camelos, sobre mulas e bois: provisões de farinha, tortas de figos e uvas secas, vinho e azeite, bois e ovelhas em abundância, pois havia alegria em Israel.