1 Coríntios 4

Que cada qual nos considere, pois, como ministros de Cristo e administradores dos mistérios de Deus.
Ora, o que se exige dos administradores é que sejam fiéis.
Quanto a mim, porém, pouco me importa ser julgado por vós ou por um tribunal humano. Aliás, eu nem sequer julgo a mim mesmo.
Verdade é que minha consciência não me acusa de nada, mas nem por isso me considero justificado; quem me julga é o Senhor.
Portanto, vós também, não julgueis nada antes da hora, até que venha o Senhor; é Ele que revelará os segredos das trevas e manifestará as intenções dos corações. E então cada um receberá de Deus o louvor que merecer.
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É uma tentação julgar a outros cristãos, avaliando-os se forem ou não bons seguidores de Cristo. Mas só Deus conhece o coração da pessoa, e só O tem o direito de nos julgar. A advertência do Paulo aos corintios também devesse ser para nós. Devemos confrontar aos que pecam (veja-se 5.12, 13), mas não devemos julgar quem é um melhor servo de Cristo. Quando você julga a alguém, considera-se automaticamente melhor, e isso é arrogância.

Loucos por causa de Cristo.

Essas coisas, irmãos, eu as apliquei como exemplo a mim e a Apolo por vossa causa, para que, em nossas pessoas, aprendais o ditado: “Nada além do que está escrito”, para que não vos orgulheis tomando o partido de um contra o outro.
Com efeito, o que é que te distingue? Que tens que não tenhas recebido? E, se o recebeste, por que te glorias como se não o tivesses recebido?
Já estais saciados! Já vos tornastes ricos! Sem nós vos tornastes reis! Oxalá sejais reis de verdade, para partilharmos também de vossa realeza!
Pois penso que Deus nos apresentou a nós, apóstolos, na classe mais baixa, como condenados à morte; porque fomos dados em espetáculo ao mundo, aos anjos e aos homens.
Nós somos loucos por causa de Cristo, e vós sois prudentes em Cristo; nós somos fracos, e vós sois fortes; vós sois honrados e nós, desprezados.
Até agora sofremos fome, sede, nudez; somos maltratados e andamos errantes;
estamos cansados de trabalhar com nossas mãos. Somos insultados, e abençoamos; somos perseguidos, e enfrentamos;
somos caluniados, e confortamos. Tornamo-nos como o lixo do mundo, o desdém de todos até agora.

A autoridade de um pai.

Não é para vos envergonhar que escrevo isso, mas para vos corrigir como a meus filhos muito amados.
Com efeito, ainda que tivésseis milhares de educadores no Cristo, não tendes muitos pais; pois fui eu quem, pelo Evangelho, vos gerou no Cristo Jesus.
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Nos dias do Paulo, o tutor era um escravo que tinha sido atribuído como tutor especial e guardião de um menino. Paulo menciona seu afeto especial pelos corintios (afeto maior que o que podia ter um escravo) e sua função especial (mais que um guardião). Em um intento de unificar a igreja, apela a sua relação com eles. Por pai, quer dizer que foi o fundador da igreja. Como ele a iniciou, podiam confiar em que tinha as melhores intenções. Suas palavras duras eram motivadas pelo amor, amor semelhante ao que tem um pai por seus filhos (veja-se também 1Th 2:11).
Eu vos exorto, pois: tornai-vos meus imitadores.
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Paulo disse aos corintios que deviam imitá-lo. Podia fazer esta declaração porque caminhava perto de Deus, empregava tempo na Palavra de Deus e na oração, e estava consciente da presença de Deus em sua vida em todo tempo. Deus era seu exemplo, portanto, sua vida pôde ser um exemplo a outros cristãos. Paulo não esperava que outros copiassem cada coisa que fazia, mas sim aqueles aspectos de sua vida que tinham sido modelados à maneira de viver de Cristo.Paulo disse aos corintios que deviam imitá-lo. Podia fazer esta declaração porque caminhava perto de Deus, empregava tempo na Palavra de Deus e na oração, e estava consciente da presença de Deus em sua vida em todo tempo. Deus era seu exemplo, portanto, sua vida pôde ser um exemplo a outros cristãos. Paulo não esperava que outros copiassem cada coisa que fazia, mas sim aqueles aspectos de sua vida que tinham sido modelados à maneira de viver de Cristo.
Foi para isso mesmo que vos enviei Timóteo, meu filho amado e fiel no Senhor; ele vos recordará minhas normas de conduta no Cristo, tais como as ensino por toda a parte em cada Igreja.
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Timoteo tinha acompanhado ao Paulo em sua segunda viagem missionária (veja-se Act 16:1-3) e foi uma pessoa chave no crescimento da igreja primitiva. Timoteo pôde ter sido o portador desta carta mas dá a impressão de que chegou um pouco depois dela (veja-se 16.10). Sua missão era ver se o conselho do Paulo tinha sido considerado, lido e implementado. Logo retornou e informou ao Paulo do progresso da igreja.
Pensando que eu não iria até vós, alguns se encheram de orgulho.
Mas em breve irei ter convosco, se Deus quiser, e tomarei conhecimento, não das palavras desses orgulhosos, mas de seu poder;
pois o Reino de Deus não consiste em palavras, mas em poder.
O que preferis? Que eu vá até vós com varas ou com amor e espírito de mansidão?