1 Coríntios 14

Procurai o amor, mas aspirai também aos dons espirituais, mais ainda à profecia.
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A profecia pode envolver acontecimentos futuros mas seu propósito central é comunicar a Palavra de Deus às pessoas, provendo discernimento, precaução, correção e estímulo.
Pois, quem fala em línguas não fala aos homens, mas a Deus; com efeito, ninguém o compreende; ele diz em espírito coisas misteriosas.
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O dom de falar em línguas foi motivo de preocupação da igreja em Corinto porque causava desordem na adoração. O falar em línguas é um dom legítimo do Espírito Santo mas os crentes corintios o estavam usando como um signo de superioridade espiritual antes que como um meio de unidade espiritual. Os dons espirituais são de benefício só quando se usam apropiadamente para ajudar a todos na igreja. Não os exercitamos para nos fazer sentir bem.Paulo dá vários pontos em relação com o falar em línguas: (1) é um dom espiritual de Deus (14.2); (2) é um dom desejável apesar de que não é um requisito de fé (12.28-31); (3) é menos importante que a profecia e o ensino (14.4). Embora Paulo mesmo falava em línguas, dá maior prioridade à profecia (ensino) porque beneficia a toda a congregação, enquanto que o falar em línguas beneficia prioritariamente ao que o pratica. O culto público deve ser compreensível e benéfico a toda a igreja.
Quem profetiza, porém, fala aos homens: edifica, exorta, conforta.
Quem fala em línguas edifica-se a si mesmo; mas quem profetiza edifica a Igreja.
Quero que vós todos faleis em línguas; porém, mais ainda, que profetizeis. Pois aquele que profetiza supera aquele que fala em línguas; a não ser que este interprete, para que a Igreja receba edificação.

O dom das línguas.

E agora, irmãos, suponhamos que eu venha a vós falando em línguas; em que vos seria útil, se não vos falo em revelação, ou em ciência, ou em profecia, ou em doutrina?
O mesmo acontece com os instrumentos de música – flauta, cítara: se não tocam distintamente os timbres, como será reconhecido o que se toca com a flauta ou com a cítara?
De fato, se a trombeta só dá um som confuso, quem vai preparar-se para o combate?
Assim acontece convosco: se pela língua não proferis uma palavra clara, como se pode entender o que estais dizendo? Estaríeis de fato falando ao vento.
Há pelo mundo afora não sei quantas espécies de sons, e nenhum é sem sentido.
Se, pois, não vejo o valor do som, serei um bárbaro para aquele que fala, e aquele que fala é um bárbaro para mim.
Assim vós também, já que sois ávidos de espíritos, orientai vosso desejo para a edificação da Igreja, para que estejais na abundância.
Por isso, quem fala em línguas reze para poder interpretar.
Pois, se rezo em línguas, meu espírito está, sim, em oração, mas minha inteligência é estéril.
Que fazer então? Rezarei com o espírito, mas rezarei também com a inteligência. Direi um hino com o espírito, mas também o direi com a inteligência.
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Há um lugar adequado para o intelecto da cristandade. Tanto na oração como no canto, a mente e o espírito se envolvem. Ao cantar podemos pensar no significado das palavras. Quando derrubamos nossos sentimentos a Deus em oração, não fechamos nossa capacidade de pensar. Os verdadeiros cristãos não são intelectuais estéreis nem emocionalistas irrefletidos. Vejam-se também Eph 1:17-18; Phi 1:9-11; Col 1:9.
Porque se abençoas com o espírito, como é que o não iniciado responderia “Amém!” a tua ação de graças? Ele não sabe o que dizes.
Sem dúvida, tua ação de graças é excelente, mas o outro não é por ela edificado.
Graças a Deus, falo em línguas mais que vós todos;
mas numa assembleia, prefiro dizer cinco palavras com minha inteligência, para instruir também outros, do que dez mil em línguas.
Irmãos, não sejais crianças nos juízos; crianças para a malícia, sim, mas para o juízo mostrai-vos homens feitos.
Está escrito na Lei: “Com línguas estrangeiras e por lábios de outros falarei a este povo, mas nem assim me ouvirão”, diz o Senhor.
Assim, pois, as línguas servem de sinal, não para os que creem, mas para os que não creem; a profecia, porém, não é para os que não creem, mas para os que creem.
Se, portanto, a Igreja inteira se reúne num mesmo lugar e todos falam em línguas e, se entrarem pessoas não iniciadas ou que não creem, não dirão que vós estais loucos?
Mas se todos profetizam, e entrar um que não crê ou um não iniciado, ele será convencido por todos e julgado por todos;
os segredos de seu coração são revelados. Então, caindo com o rosto em terra, ele adorará a Deus, proclamando que Deus está realmente no meio de vós.

Normas práticas.

Que conclusão tiramos, irmãos? Quando vos reunis, cada um pode ter um cântico, um ensinamento, uma revelação, um discurso em línguas, uma interpretação. Que tudo se faça de maneira a edificar.
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Tudo o que se faça nas reuniões de adoração devem beneficiar aos adoradores. Este princípio se refere a cada aspecto: canto, predicación e o exercício dos dons espirituais. Aqueles que contribuem no serviço (cantores, pregadores, leitores) devem ser motivados principalmente pelo amor, falando palavras que ajudem a fortalecer a fé de outros crentes.
Se alguém fala em línguas, que sejam dois ou no máximo três a falar, e cada um de uma vez; e que haja um intérprete.
Se não há intérprete, que se cale na assembleia; que se fale a si mesmo e a Deus.
Quanto aos profetas, que falem dois ou três e que os outros julguem.
Se algum outro participante tem uma revelação, que o primeiro se cale.
Pois vós todos podeis profetizar, cada um de uma vez, a fim de que todos sejam instruídos e encorajados.
Os espíritos dos profetas estão submetidos aos profetas;
pois Deus não é um Deus de desordem, mas de paz. Como em todas as Igrejas dos santos,
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Na adoração, tudo deve ser feito em harmonia e com ordem. Embora os dons do Espírito Santo se exercitem, não há desculpa para a desordem. Quando há caos, a igreja não permite que Deus obre em favor dos crentes, como quisesse.
as mulheres se calem nas igrejas, pois não lhes é permitido tomar a palavra; que estejam submissas, como diz também a Lei.
Se elas querem instruir-se sobre algum ponto, interroguem os maridos em casa, pois é inconveniente para uma mulher falar na igreja.
Ou foi de vós que saiu a palavra de Deus? Ou foi só a vós que ela chegou?
Se alguém se julga profeta ou inspirado pelo Espírito, reconheça nisso que vos escrevo um mandamento do Senhor.
Se ele não reconhece, é porque não é reconhecido.
Assim, pois, meus irmãos, aspirai ao dom da profecia e não impeçais que alguém fale em línguas.
Mas que tudo se faça com decência e em boa ordem.
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A adoração é vital para a vida do indivíduo e para a totalidade da igreja. Os serviços em nosso Iglesias devessem ser conduzidos em uma forma ordenada de modo que possamos adorar, ser ensinados e estar preparados para servir a Deus. Aqueles que têm a responsabilidade de planejar a adoração devessem assegurar da ordem e a direção em vez de caos e confusão.