Salmos 31
2Feliz o homem a quem o Senhor não argúi de falta, e em cujo coração não há dolo.*
3Enquanto me conservei calado, meus ossos se mirraram, entre contínuos gemidos.
4Pois, dia e noite, vossa mão pesava sobre mim; minhas forças se esgotavam as forças como nos ardores do verão.
5Então eu vos confessei o meu pecado, e não mais dissimulei a minha culpa. Disse: “Sim, vou confessar ao Senhor a minha iniquidade”. E vós perdoastes a pena do meu pecado.
6Assim também todo fiel recorrerá a vós, no momento da necessidade. Quando transbordarem muitas águas, elas não chegarão até ele.
7Vós sois meu asilo, das angústias me preservareis e me envolvereis na alegria de minha salvação.
8“Vou te ensinar – dizeis –, vou te mostrar o caminho que deves seguir; vou te instruir, fitando em ti os meus olhos:
9não queiras ser sem inteligência como o cavalo, como o muar, que só ao freio e à rédea submetem seus ímpetos; de outro modo não se chegam a ti.”
10São muitos os sofrimentos do ímpio. Mas quem espera no Senhor, sua misericórdia o envolve.
11Ó justos, alegrai-vos e regozijai-vos no Senhor. Exultai todos vós, retos de coração.