Cânticos 8

1Tomara fosses como meu irmão,

No antigo Próximo Oriente, era impróprio mostrar o afeto publicamente, exceto entre membros da família. A jovem desejava mostrar com liberdade o afeto por seu amado até em público.

2Levar-te-ia e te introduziria

3A sua mão esquerda estaria debaixo da minha cabeça,

4Conjuro-vos, ó filhas de Jerusalém,

ct 2:7

ct 3:5

Esposo

5Quem é esta que sobe do deserto

6Põe-me como selo sobre o teu coração,

7As muitas águas não poderiam apagar o amor,

Coro

8Temos uma irmãzinha

9Se ela for um muro,

Esposa

10Eu sou um muro,

Coro

11Teve Salomão uma vinha em Baal-Hamom;

Esposa

12A vinha que me pertence está ao meu dispor;

Esposo

13Ó tu que habitas nos jardins,

Esposa

14Vem depressa, amado meu,

O amor entre o Salomão e sua esposa não diminuiu em intensidade da noite de bodas. Os apaixonados confiaram o um no outro e não tiveram secretos. A devoção e o compromisso foram a chave de sua relação, assim como os são também em nossas relações conjugais, e nossa relação com Deus. A fidelidade de nosso amor matrimonial deve refletir a perfeita fidelidade de Deus para conosco.Paulo nos mostra como o matrimônio representa a relação de Cristo com sua Igreja (Eph 5:25-33), e João nos ilustra a Segunda Vinda como uma grande festa de bodas para Cristo e sua Esposa, seus seguidores fiéis (Rev 19:7-8; Rev 21:1-2). Muitos teólogos consideram que Cantar dos cantar é uma alegoria que mostra o amor de Cristo por sua Igreja. Tem ainda mais sentido dizer que é um poema de amor sobre uma relação amorosa real e humana, e que todos os matrimônios amorosos e comprometidos refletem o amor de Deus.