Marcos 2

E Jesus, vendo a fé deles, disse ao paralítico: Filho, perdoados estão os teus pecados.
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Jesus afirma poder perdoar pecados, algo reservado a Deus (is43:11). Isso gera conflito com os escribas, pois implica sua divindade. A cura física serve como prova dessa autoridade.
E estavam ali assentados alguns dos escribas, que arrazoavam em seus corações, dizendo:
Por que diz este assim blasfêmias? Quem pode perdoar pecados, senão Deus?
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Os escribas consideram blasfêmia o perdão de pecados por Jesus. A questão central é: só Deus pode perdoar? Essa afirmação de Jesus é um dos pilares da doutrina cristã sobre sua natureza divina.
Como entrou na casa de Deus, no tempo de Abiatar, sumo sacerdote, e comeu os pães da proposição, dos quais não era lícito comer senão aos sacerdotes, dando também aos que com ele estavam?
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A referência a Abiatar como sumo sacerdote é problemática: em 1sm21:1-6, o sacerdote era Aimeleque, pai de Abiatar. Possível erro de transcrição ou tradição oral alternativa.
E disse-lhes: O sábado foi feito por causa do homem, e não o homem por causa do sábado.
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A priorização do bem-estar humano sobre regras do sábado revoluciona a interpretação da Lei. A frase ecoa tradições rabínicas posteriores, mas sua formulação radical é única em Jesus.
Assim o Filho do homem até do sábado é Senhor.
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A declaração de senhorio sobre o sábado equipara Jesus à autoridade divina que instituiu o mandamento (ex20:8-11).