Lucas 7

12E, quando chegou perto da porta da cidade, eis que levavam um defunto, filho único de sua mãe, que era viúva; e com ela ia uma grande multidão da cidade.

Honrar ao defunto era importante na tradição judia. Uma procissão fúnebre, os familiares do falecido seguiam o corpo que se envolto e levado em uma espécie de maca, atravessava o povo e se esperava que os espectadores se unissem ao grupo. Além disso, as chorosas (que recebiam dinheiro por isso) choravam em voz alta e atraíam a atenção. O luto familiar continuava durante trinta dias.

16E de todos se apoderou o temor, e glorificavam a Deus, dizendo: Um grande profeta se levantou entre nós, e Deus visitou o seu povo.

A gente pensava que Jesus era um profeta porque, como os profetas do Antigo Testamento, proclamou com audácia a mensagem de Deus e algumas vezes ressuscitou mortos. Tanto Elías como Eliseu ressuscitaram meninos (1Ki 17:17-24; 2Ki 4:18-37). A gente não se equivocou ao pensar que Jesus era profeta, mas O é mais que isso: é Deus mesmo.